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Tales Torraga

REPORTAGEM

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Pendurados resistem ao Uruguai, e Argentina vai encarar o Brasil completa

Di María comemora gol contra o Uruguai, com Dybala ao fundo - Divulgação Conmebol
Di María comemora gol contra o Uruguai, com Dybala ao fundo Imagem: Divulgação Conmebol

Colunista do UOL

13/11/2021 04h00

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A Argentina jogou mal, e as rádios de Buenos Aires disseram até que foi a pior partida do ciclo Lionel Scaloni. Mesmo com a pobre atuação, os três pontos do 1 a 0 sobre o Uruguai em Montevidéu valeram à Argentina uma paz admirável às vésperas de enfrentar o Brasil. O confronto entre as duas potências do continente está marcado para a próxima terça (16), às 20h30 (de Brasília), em San Juan.

A azul e branca tinha nada menos que dez pendurados para a partida contra o Brasil, e todos se safaram. A única advertência foi para Paulo Dybala, que não integrava a lista. Foi o primeiro cartão amarelo argentino em seis jogos, o que surpreende ao olhar a tradição de futebol aguerrido do país vizinho. E quatro desses pendurados foram titulares no clássico do Rio da Prata: o zagueiro Nicolás Otamendi, o volante Rodrigo De Paul, o armador Giovani Lo Celso e o atacante Lautaro Martínez.

A lista dos atletas com dois cartões amarelos tinha também o lateral-direito Gonzalo Montiel, o lateral-esquerdo Nicolás Tagliafico, os zagueiros Germán Pezzella e Lucas Martínez Quarta, o volante Exequiel Palacios e o atacante Nico Domínguez (que não atuou por ter testado positivo para covid-19).

Todos estão à disposição de Lionel Scaloni para a próxima terça (exceto Pezzella e Martínez Quarta, que não foram convocados).

arg - Divulgação AFA - Divulgação AFA
Argentina comemora gol contra Uruguai em Montevidéu
Imagem: Divulgação AFA

E Messi?

Desfalque no Paris Saint-Germain nas últimas partidas, Lionel Messi começou no banco de reservas (Paulo Dybala foi o titular). Vindo de um período de duas semanas de tratamento por dores no joelho esquerdo e no músculo posterior das duas coxas, o craque atuou por discretos 20 minutos e pouco fez. Era esta a ideia. A comissão técnica da equipe nacional esperava mesmo colocá-lo apenas alguns minutos ante a Celeste, preservando-o para jogar todo o confronto contra o Brasil na terça.

O tratamento da lesão não era o único fator que preocupava o treinador Lionel Scaloni e a comissão técnica da seleção argentina. A falta de ritmo do jogador mais importante da equipe também era séria questão. Messi não jogava desde a partida do PSG contra o Lille, no dia 29, pelo Francês. Com as dores que exigiam seu afastamento, ele então saiu no intervalo para a entrada de Icardi. Seu último jogo completo foi em 24 de outubro, o 0 a 0 ante o OIympique de Marselha.

Sendo titular e atuando os 90 minutos contra o Brasil, Messi irá para o primeiro jogo na íntegra depois de 23 dias, um complicador e tanto para um craque de tamanha influência (e um veterano de já 34 anos de idade).