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Como River Plate e Boca Juniors se reforçaram para a Libertadores até aqui
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Gigantes do futebol argentino, River Plate e Boca Juniors tomaram a Libertadores da América deste ano como questão de honra depois da fraca campanha frente aos brasileiros em 2021. A economia do país vive nova oscilação, e ainda assim a dupla tem conseguido acertar a contratação de nomes interessantes para o torneio deste ano.
Quem está mais ativo é o River Plate, que acertou a volta dos zagueiros Emanuel Mammana (do Zenit-RUS) e Leandro González Pirez (Inter Miami). Chegou também o armador Tomás Pochettino (Austin de MLS), conhecido pelos brasileiros por ter sido o algoz do São Paulo quando defendia o Talleres em 2019.
A lista pode aumentar com três atletas de peso: o meia colombiano Juan Fernando Quintero (do Shenzhen-CHI), o lateral-direito Fabricio Bustos e o goleador Taty Castellanos, que prefere o clube portenho ao Palmeiras.
Dos titulares, o único que corre o risco real de sair é o atacante Julián Álvarez, grande destaque do clube na última temporada. O lateral-esquerdo Fabrizio Angileri está treinando separado até renovar seu contrato, o que deve acontecer nesta semana.
A coluna apurou que a temporada 2022 deve ser, de fato, a última de Marcelo Gallardo no comando do River Plate. Seu contrato é de um único ano, e os reforços que estão chegando (ou renovando) também têm esta duração de vínculo.
Boca atrás
Histórico arqui-inimigo do clube de Núñez, o Boca Juniors acertou um único reforço até aqui — o zagueiro durão Nicolás Figal, ex-Independiente, que estava no Inter Miami, da MLS.
O Conselho de Futebol liderado por Juan Román Riquelme trabalha com uma lista de alvos puxada pelos atacantes Darío Benedetto e Ángel Romero, que certamente dariam um novo cartaz ao time que precisa lidar com uma série de punidos depois do quebra-quebra pós-eliminação ante o Atlético-MG no Mineirão.
Ao todo, foram punidos quatro dirigentes e seis jogadores: os atacantes Pavón e Villa pegaram seis partidas de gancho. Rojo (cinco jogos de suspensão), Izquierdoz (quatro), Pulpo González (três) e Javier García (dois) completam a lista.
E os demais?
Além de River e Boca, a Argentina terá, na Libertadores-2022, Vélez Sarsfield, Colón, Talleres e Estudiantes de La Plata (que joga a pré-Libertadores ante o Audax-CHI).
O Talleres perdeu o técnico Alexander "Cacique" Medina para o Inter e busca um substituto — está perto de fechar com Ángel Hoyos. A partir da sua oficialização será determinada a lista de reforços para a Libertadores.
O Vélez tem interesse no atacante Franco Di Santo, do San Lorenzo, e no meio-campista Carlos Auzqui, do River (emprestado ao Talleres). Ricardo Centurión vai mesmo embora (Thiago Almada já foi). Lucas Pratto é o veterano de peso no time do técnico Mauricio Pellegrino, no cargo desde abril de 2020.
O Colón tem treinador novo: Julio Falcioni, ex-Independiente, equipe de Eduardo Domínguez, justamente seu ex-comandante. O atacante Pulga Rodríguez está de volta, e a equipe está interessada também no centroavante Ramón "Wanchope" Ábila, ex-Boca e Cruzeiro.
Por falar em centroavante, Mauro Boselli, ex-Corinthians, é o grande reforço do Estudiantes, clube em que foi campeão da Libertadores de 2009. Outro nome de peso recém-chegado ao elenco é o lateral-esquerdo Emmanuel Mas, ex-San Lorenzo, Boca e seleção, que estava no Orlando City. O técnico segue sendo o "Russo" Ricardo Zielinski, um dos melhores (e mais discretos) da Argentina.
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