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7 personagens para prestar atenção no Campeonato Argentino que começa agora
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Campeonato Argentino ou Copa da Liga Profissional? Seja pelo nome popular (Campeonato Argentino) ou oficial (Copa da Liga Profissional), a bola começa a rolar em 2022 na Argentina neste final de semana. A primeira rodada já teve seu início ontem, e a jornada segue até domingo (13). Assustado com a explosão do covid-19 na virada do ano, o país chegou até a cogitar a jogar com portões fechados, mas os estádios vão receber os fanáticos com capacidades máximas.
A coluna lista agora sete destaques da competição:
Esequiel Barco
É a principal cara nova deste River Plate que promete arrasar em 2022 (e sim, é "Esequiel" com "S" mesmo). Tem apenas 22 anos e é rápido, habilidoso e oportunista como poucos outros atacantes argentinos, bem ao gosto do técnico Marcelo Gallardo. O River tem outros seis reforços: o meia Juanfer Quintero e os zagueiros Emanuel Mammana e Leandro González Pires (que estão de volta), e os laterais Andrés Herrera, Elías Gómez e o meia Tomás Pochettino. Atual campeão argentino, o River promete brigar inclusive pelo título da Libertadores. Convém não duvidar.
Edwin Cardona
O colombiano deixou o Boca Juniors e agora é esperado como condutor de um Racing que ainda não engrenou nas mãos do técnico Fernando Gago (que era companheiro de Cardona como jogador no Boca). Talento não lhe falta. É um exímio armador e um cobrador de faltas como poucos, a ponto de ser chamado de "Crackdona". Aos 29 anos, espera-se que tenha deixado para trás a displicência que apresentou inclusive com o físico.
Ricardo Centurión
Quer ressuscitar a carreira, agora com 29 anos. Espera-se o futebol atrevido de sempre e a boa conduta que nunca teve. Vai ser "contido" de perto pelos experientes Sebastián Torrico e Néstor Ortigoza. O técnico Pedro Troglio, zagueiro da Argentina na Copa de 1990, é tido como "paternal" e próximo dos jogadores, bem como "Ricky" precisa.
Máximo Perrone
Acabou de fazer 19 anos e é considerado um volante do naipe de Fernando Redondo. O Real Madrid já o monitora de perto. Volante central, sabe sair jogando como poucos outros no país. É canhoto e já brilhou nas seleções menores. Ninguém espera que ele não seja o titular absoluto inclusive na Libertadores. O técnico Mauricio Pellegrino sempre diz maravilhas dele.
Darío Benedetto
O melhor camisa 9 do Boca depois de Martín Palermo voltou ao clube recebendo muitos elogios de Juan Román Riquelme, o vice-presidente de futebol da equipe.
É, de fato, oportunista como poucos e faz gols de perto e de longe, de esquerda, direita ou cabeceando. Mas também gera dúvidas pelo físico combalido aos 31 anos e pela irritante mania de provocar os adversários (quem esquece da língua para fora na cara de Montiel na final da Libertadores-2018?).
O Boca corre atrás do River e está montando um time forte, talvez o mais capacitado desde a chegada de Riquelme.
Facundo Farías
É a nova "jóia" do futebol argentino. Atacante de 19 anos, esteve perto do Boca, mas preferiu ficar no Colón para disputar a Libertadores como titular, o que dificilmente aconteceria no clube xeneize. É uma maquininha de correr, tabelar e finalizar. Tem futuro europeu próximo. Fará um trio interessante de atacantes com os experientes "Pulguita" Rodríguez e "Wanchope" Ábila. Esperto, tem muito a aprender com ambos.
Eduardo Domínguez
Genro de Carlos Bianchi, ganhou a Copa da Liga Profissional do ano passado com o Colón, atropelando o Racing por 3 a 0 na decisão. Agora no comando do Independiente, tem a primeira chance em um grande do futebol argentino (não nos esquecemos do Huracán e do seu ótimo trabalho por lá em 2016). É calmo como poucos, o que lhe garante um ambiente ótimo com os jogadores. Seu estilo de jogo se assemelha ao River de Gallardo, atacando e dominando o tempo todo.
TV no Brasil
Ficará a cargo dos canais ESPN e Star+. A primeira rodada, por exemplo, contará com jogos ao vivo de River (no sábado, ante o Unión, às 19h15, na ESPN 4), Racing (contra o Gimnasia, às de 17h de domingo, no Star+) e Boca (ante o Colón, às 21h30 de domingo, na ESPN 4), entre outros.
Formato de disputa
Os 28 times participantes se dividem em dois grupos.
Grupo A - Talleres, San Lorenzo, Defensa y Justicia, Sarmiento, Banfield, Argentinos Juniors, Gimnasia y Esgrima, Racing, Unión, Atlético Tucumán, River Plate, Newell's Old Boys, Patronato e Platense.
Grupo B - Huracán, Godoy Cruz, Arsenal, Barracas Central, Lanús, Vélez Sarsfield, Estudiantes, Independiente, Colón, Central Córdoba, Boca Juniors, Rosario Central, Aldosivi e Tigre.
Todos jogam contra todos na mesma chave em turno único. Haverá também uma rodada só com os clássicos (que será a sétima). Os quatro melhores de cada grupo avançam às quartas de final (mata-mata simples daí por diante, com decisão prevista para 22 de maio).
O torneio contará pontos para o rebaixamento (dois caem para a Série B ao final de 2022), que levará em conta a média desta Copa da Liga Profissional, e a Liga (o Campeonato Argentino de fato), com os 28 times jogando entre si no sistema todos contra todos, começando logo em junho.
O campeão da Copa da Liga Profissional que começa neste final de semana estará garantido na Libertadores-2023.
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