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Como a Bombonera vai mimar Messi depois das vaias de Paris
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Já classificada para a Copa do Mundo do Qatar, a Argentina recebe amanhã (25) a Venezuela em jogo das Eliminatórias que não servirá apenas para cumprir tabela —mas também cobrir Lionel Messi de carinho depois das vaias recebidas da torcida do Paris Saint-Germain após a eliminação na Liga dos Campeões.
O capitão da seleção argentina ainda se recupera de uma gripe, mas o técnico Lionel Scaloni pretende que ele seja titular às 20h30 (de Brasília) na Bombonera (o Monumental de Núñez está em reforma). E a vontade do treinador não é a única. A tentativa de deixar Messi à vontade é tão grande que ele foi recebido pessoalmente pelo presidente da AFA (Associação de Futebol Argentino), Chiqui Tapia, em sua chegada ao CT da seleção em Ezeiza, perto do aeroporto internacional da capital argentina.
A recepção presidencial foi além da presença formal. O presidente da AFA caprichou na famosa "sedução portenha" ao cumprimentar Messi dizendo que "a bola sorria e que o futebol se alegrava" com a chegada do camisa 10.
A presença do craque na Bombonera deixou de ser raridade. Messi estreou no mítico estádio portenho em 2017, em jogo ante o Peru, e desde então atuou com normalidade todas as vezes que a seleção esteve nas instalações do Boca Juniors.
A procura de ingressos para a partida ante a Venezuela superou a expectativa da AFA, que disponibilizou 48.000 entradas e as vendeu em cinco horas. A coluna apurou que cerca de 150.000 pessoas entraram no site para comprar ingresso — o mais barato deles a 3.900 pesos (R$ 170).
Hoje (24) é feriado na Argentina pelo Dia da Memória (golpe de estado que instaurou a ditadura militar em 1976), e muitos vão emendar a sexta-feira como dia de descanso, fazendo do Argentina x Venezuela um programa ideal para a folga.
Nas conversas dos torcedores nos rádios e nas redes sociais, a iniciativa é uma só: "agasalhar" Messi (gíria semelhante a dar um presente), agradecê-lo pelo título da Copa América e criar a maior atmosfera possível de carinho para o jogo que será o último da seleção em território argentino antes da Copa do Mundo do Qatar.
Os mais apressados cogitam até que este pode ser o capítulo final de Messi no país pela seleção — afinal, é a despedida da equipe antes da quinta e última Copa do Mundo do craque. Futurologia barata. Certeza mesmo é que as músicas, as bandeiras e as faixas na Bombonera vão fazer Messi se esquecer da sua rotina em Paris por algumas horas.
E a escalação?
A Argentina encara a Venezuela cheia de desfalques. Por suspensões, lesões ou covid-19, a lista de baixas inclui oito nomes: Marcos Acuña, Alejandro Gómez, Lisandro Martínez, Cristian Romero, Emiliano Martínez, Emiliano Buendía, Giovani Lo Celso e Lautaro Martínez.
Ángel Di María também é dúvida, por um problema muscular.
O time titular avaliado por Scaloni nos treinos por enquanto é o seguinte: Franco Armani; Nahuel Molina, Germán Pezzella, Nicolás Otamendi e Nicolás Tagliafico; Rodrigo De Paul, Leandro Paredes e Alexis Mac Allister (Exequiel Palacios); Lionel Messi, Joaquín Correa (Ángel Correa) e Nicolás González (Ángel Correa).
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