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Jogam amanhã: 5 histórias desconhecidas do Corinthians x Boca de 2013
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Corinthians e Boca Juniors fazem amanhã (26) o principal confronto da fase de grupos da Libertadores da América de 2022. Clubes de vasta torcida no mundo todo, os dois gigantes se encontram na Neo Química Arena, às 21h30 (de Brasília), carregando histórias apimentadas em confrontos diretos.
Para o Corinthians, o ápice na Libertadores foi alcançado justamente diante do Boca na épica noite de 4 de julho de 2012 no Pacaembu. Para o Boca, o troco não demorou: veio logo em 2013, eliminando o Alvinegro nas oitavas de final com um 1 a 1 em que a arbitragem do paraguaio Carlos Amarilla roubou toda a atenção.
Mergulhada na rotina argentina (e nos arquivos dos jornais "Olé", "Clarín" e "La Nación"), a coluna resgata, deste confronto de 2013, cinco histórias que atravessam o tempo no país vizinho. Para corintianos especialmente mais novos, alguns episódios são até mesmo desconhecidos. Confira:
'Mão amarela'
A catastrófica atuação do árbitro Carlos Amarilla apagou qualquer ufanismo argentino pela classificação do Boca, que foi beneficiado por dois pênaltis não marcados e um gol mal anulado que Amarilla acabou invalidando do Corinthians. Até o jornal "Olé", que adotava então uma linha mais irônica (hoje está mais tranquilo), cravou na manchete do seu site "Una Mano Amarilla", ("Uma Mão Amarela", trocadilho que insinuava favorecimento da arbitragem).
Histórico
O golaço de Juan Román Riquelme encobrindo Cássio de muito longe é motivo de festa até hoje para o ex-jogador argentino. Ele considera este como o gol mais bonito de sua carreira.
''Dizem que foi lindo, difícil e que eu...cruzei bem forte. Dou risada'', afirmou em entrevista à TV argentina TyC Sports em 2016, dizendo que sempre ouvia dizerem que seu gol havia sido sem querer. ''Escuto me falarem 'você cruzou', e respondo: 'tá bom, cruzei', se é o quer ouvir.''
Reclamar do quê?
Os dirigentes do Boca antes da partida estavam irritados com a designação do árbitro Carlos Amarilla para comandar o jogo contra o Corinthians. O motivo? Erros seus em jogos anteriores que prejudicaram o clube xeneize. Até aquela noite no Pacaembu, Amarilla havia sido o árbitro de 12 jogos do Boca em competições internacionais, com seis vitórias, dois empates e quatro derrotas.
Houve até a informação, publicada pelo jornal "Clarín", de que a escalação de Amarilla havia sido um pedido do Corinthians. O Alvinegro negou, em nota oficial, confirmando que o então presidente Mário Gobbi esteve na sede da Conmebol na semana anterior ao jogo, mas diz que em nenhum momento ele falou sobre arbitragem.
Gira, gira...
Um dos tangos mais famosos da Argentina ("Yira, Yira", o "Gira, Gira") versa sobre as maldades humanas em um planeta que segue girando alheio à dor. Foi esta analogia usada pelo "Olé" para destacar a noite ruim de Emerson Sheik e Romarinho, autores dos gols ante o Boca em 2012 e muito pilhados em 2013. Para arrebatar, o diário citou também o nervosismo de Alexandre Pato, que perdeu um gol feito, na pequena área, errando o chute, sem goleiro.
Cabeça erguida
O Pacaembu lotado se despediu do Corinthians naquela noite com muitos aplausos e gritos de guerra.
Em cena que chamou a atenção do jornal "Clarín", a torcida" explodiu" com o apito final, parecendo comemorar a classificação — era, na verdade, um reconhecimento ao espírito de luta da equipe, que foi superior ao Boca e só não saiu com a classificação pelos erros crassos da arbitragem.
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