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Como Borja foi de rejeitado pelo Palmeiras a cobiçado pelo River Plate
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Atacante de amargas lembranças à torcida do Palmeiras, o colombiano Miguel Ángel Borja vem sendo sondado por um gigante do continente, o River Plate do técnico Marcelo Gallardo. O clube de Núñez já negociou Julián Álvarez com o Manchester City, e a despedida será no mês que vem. Para o seu lugar, o alvo é Borja, de 29 anos, que já recebeu uma proposta formal e presencial, segundo apurou a coluna.
O encontro ocorreu em Paris no último final de semana, onde Gallardo e o estafe de Borja conversaram logo depois da final da Liga dos Campeões conquistada pelo Real Madrid contra o Liverpool.
Lacuna
A coluna apurou também que o interesse em Borja é para suprir uma lacuna que marca o momento deste River: a falta de contundência de seu ataque mediante a quantidade de oportunidades geradas.
Gallardo quer um atacante que empurre a bola para as redes, e o momento de Borja é compatível com tal interesse. Ele soma nada menos que 15 gols em 22 jogos pelo Junior Barranquilla nesta temporada.
Gallardo sabe que os reservas Matías Suárez (com problemas físicos) e Braian Romero (má fase técnica) correm por fora, então reforça o pedido por Borja, embora o entorno do colombiano não tenha dado sinais positivos.
Segundo publicou ontem o jornal argentino "Olé", a pedida do Junior por Borja seria de US$ 5 milhões (R$ 23,65 milhões) por metade dos seus direitos, além de cobrir o salário que hoje é de US$ 100 mil (R$ 473 mil).
Borja declarou na semana passada na Colômbia que não pensa em sair do país, onde está feliz com a família. No ano passado, quando ainda estava no Grêmio, ele já havia rejeitado uma proposta do Boca.
Desta vez, pelo River, a esperança é que o atacante se anime a encarar o desafio competitivo de voltar a ganhar a Libertadores, pois o Junior já foi eliminado até da Sul-Americana.
Segundo a apuração da coluna, o esforço por parte do River já tem prazo para terminar. O clube de Núñez quer uma definição ainda nesta semana para decidir se corre atrás de outro nome. José López, do Lanús, também na mira do Palmeiras, é um deles.
Euforia e decepção
Borja chegou ao Palmeiras em fevereiro de 2017. O cartaz era gigante: ele havia sido o "Rei da América" do ano anterior e campeão da Libertadores pelo Atlético Nacional, sendo indiscutivelmente o grande nome daquela campanha.
Borja chegou para ser o substituto de Gabriel Jesus, negociado com o City — o que se repetiria agora com Julián Álvarez. O investimento inicial alviverde foi de US$ 10,5 milhões por 70% dos direitos do colombiano. Uma cláusula obrigou o Palmeiras a gastar mais US$ 3 milhões em 2020. Só com a transferência, Borja custou em torno de R$ 61,5 milhões na cotação atual.
Com o tempo, a euforia deu lugar à decepção.
Borja foi o artilheiro da Libertadores-2018, mas nunca foi o que o Palmeiras esperou. Tanto que o clube o emprestou duas vezes: a primeira, para o próprio Junior Barranquilla em janeiro de 2020; a segunda, para o Grêmio, em agosto de 2021, até ser comprado pelo Junior em dezembro.
O UOL Esporte publicou em junho do ano passado um especial contando as razões da má passagem de Borja pelo Palmeiras, aqui.
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