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Promessa do Banfield vai ser destaque do SPFC? Quem jogou com Galoppo diz
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O São Paulo anunciou ontem (26) a chegada do meio-campista argentino Giuliano Galoppo, de 23 anos. De acordo com o UOL Esporte, o Tricolor vai desembolsar ao Banfield cerca de 6 milhões de euros (R$ 32 mi), que deverão ser pagos ao longo de seis meses.
Galoppo, com isso, é o reforço mais caro da história do clube em valores absolutos, superando os R$ 27 milhões pagos para trazer Pablo do Athletico-PR, em 2019.
A promessa do Banfield tem boas possibilidades de virar destaque do São Paulo? A coluna ouviu o técnico do Banfield, Claudio Vivas, e dois ex-companheiros de Galoppo para traçar o que o torcedor do São Paulo pode esperar dele desde já.
"Grande companheiro! Tivemos lindos momentos juntos, poder dividir a rotina de treinos, jogos e concentrações com ele foi um enorme prazer, a gente se dava muito bem", comentou o volante Nico Domingo, de 37 anos, capitão do Banfield, ex-equipe de Galoppo.
(O torcedor são-paulino certamente se lembra dele: Nico Domingo era o volante do River que levou uma "caneta" de Paulo Henrique Ganso na Libertadores de 2016.)
"Além de técnico, Giuliano era super disciplinado, gostava de seguir as orientações ao extremo, depois se analisava, buscava vídeos... não é à toa que ele evoluiu tão rápido e conseguiu se destacar."
"Quem acompanha o futebol sabe como tudo é muito competitivo e como é difícil alguém se sobressair. E que ele esteja neste nível é um sinal mais do que técnica ou habilidade, e sim de entrega. E ele logicamente é um grande atleta, que vive para o trabalho."
Outro que segue raciocínio parecido é o zagueiro Luciano Lollo, que recentemente também saiu do Banfield. Ele trocou o time do sul de Buenos Aires pelo Estudiantes de La Plata.
"Galoppo sempre foi muito maduro. Conversar com ele era trocar ideias com um adulto de verdade, não um jovem em começo de carreira. Focado, decidido, buscando sempre o melhor para o grupo", resumiu.
"Nosso convívio foi dos melhores. Ele estava sempre perto dos experientes para saber, ver como se fazia, sempre procurando ajudar, sempre perto da gente e de [Jesús] Dátolo. Esta conduta é essencial para se dar bem na carreira e na vida."
'Dedicado demais'
Técnico de Galoppo no Banfield, Claudio Vivas era auxiliar de Marcelo Bielsa na seleção argentina. Conviveu com jovens promissores como Tevez, D'Alessandro e Mascherano, e fez parte da comissão técnica que conquistou o ouro na Olimpíada de 2004, com 100% de vitórias.
"Na relação entre o técnico e o jogador, os dois precisam se convencer do que estão fazendo, de que aquilo é o melhor para o grupo", comentou Vivas, sobre Galoppo.
"A sequência de Giuliano conosco mostra que ele estava sempre alinhado aos interesses coletivos. O próprio estilo de jogo dele é uma demonstração disso, podendo fazer bem várias funções."
"É claro que o contexto conta demais no futebol. Muitas coisas precisam fluir para determinado resultado aparecer. É impossível fazer qualquer previsão. Quantas vezes ouvimos falar por horas de determinada coisa, e no momento do jogo ser tudo diferente. O mesmo ocorre com as transferências e incorporações. O que pode ser dito é que tais movimentos são a coroação de anos de dedicação. E pude ver de perto o quanto Giuliano se dedicou."
Galoppo jogou 27 partidas pelo Banfield na temporada 2022, sendo o artilheiro da equipe, com oito gols, mesmo se caracterizando mais pela armação do que pela finalização das jogadas.
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