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Godín agrava lesão e está praticamente fora dos jogos contra o Flamengo
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O zagueiro uruguaio Diego Godín está praticamente descartado para o confronto contra o Flamengo pela semifinal da Libertadores. O Vélez Sarsfield divulgou ontem (12) à noite um boletim médico sobre sua situação e informou que o xerife de 36 anos não tem previsão para retornar aos gramados.
Godín tem uma lesão no joelho esquerdo que foi agravada em dois momentos. Primeiro, no jogo contra o Unión, pelo Campeonato Argentino, há uma semana. Tanto que sequer esteve no banco de reservas na vitória por 1 a 0 sobre o Talleres pelas quartas de final da Libertadores.
Depois, no treino do clube portenho ontem em Buenos Aires. "O clube prioriza sua saúde, por isso não existe prazo de recuperação", determinou o boletim divulgado pelo Vélez, especificando que Godín tem uma tendinite (que o incomoda há pelo menos três temporadas).
Ouvidos pela coluna, dois médicos especializados em esporte estimaram que tal reabilitação levaria mais um mês. Ou seja: voltaria a jogar em 13 de setembro.
Os jogos do Vélez contra o Flamengo serão em 31 de agosto, em Buenos Aires, e 7 de setembro, no Rio.
Há, porém, a possibilidade de acelerar a recuperação, o que não faria muito sentido mediante o bom nível de jogo dos atuais centrais, Valentín Goméz, de apenas 19 anos, e o firme Matías de Los Santos, de 29.
Maduro demais
Godín soma apenas 274 minutos em campo desde que chegou ao Vélez, há dois meses, vindo do Atlético-MG.
De acordo com o que apurou a coluna, o zagueiro uruguaio tem atuado muito mais no vestiário que em campo. Ele é um voluntarioso interlocutor entre o elenco e o técnico Cacique Medina, seu compatriota e velho conhecido.
Sua entrada contra o Flamengo serviria para uma eventual mudança no esquema de jogo. O Vélez joga com uma linha de quatro defensores bem plantados no fundo.
Com Godín, seriam cinco, o que faria sentido contra um time de ataque avassalador como o Flamengo.
Para vencer os brasileiros, o Vélez sabe que precisa muito mais do que um elenco forte. E a utilização de Godín nos bastidores é um exemplo disso.
Capitão da seleção uruguaia, o veterano sabe ser útil mesmo quando o corpo não ajuda. E tal maturidade é sempre essencial em qualquer grupo. Profissional ou não.
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