Algum clube já perdeu duas finais seguidas na Liberta? O que a história diz

Deu a lógica. O Flamengo atropelou o Vélez Sarsfield e está na decisão da Libertadores da América de 2022. A finalíssima do campeonato mais importante do continente será no dia 29 de outubro, em Guayaquil (Equador), contra o Athletico.

O Rubro-Negro chega assim à sua segunda decisão seguida na Libertadores. No ano passado, em Montevidéu, foi batido pelo Palmeiras na prorrogação, e a repetição da finalíssima depois do vice traz automaticamente a pergunta: algum clube já perdeu duas decisões seguidas na Libertadores?

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A resposta é sim. Dois clubes, nos anos 1980, perderam duas (ou mais) finais consecutivas.

O primeiro deles é um antigo conhecido dos flamenguistas: o Cobreloa, do Chile, derrotado pelo próprio Fla em 1981. No ano seguinte, foi batido também pelos uruguaios do Peñarol na decisão.

Reflexo da mudança de tempos. Para superar o Cobreloa e ganhar sua primeira Libertadores, em 1981, o Flamengo precisou jogar três partidas. A primeira foi no Rio; a segunda, em Santiago, e a terceira, um desempate em Montevidéu.

Hoje, a finalíssima é em uma partida única, mantendo o formato que vigora desde 2019, justamente quando o Flamengo foi campeão em Lima (Peru) contra o River.

O segundo exemplo de time que repetiu finais e somou derrotas foi o América de Cali, da Colômbia.

O time do marcante uniforme vermelho perdeu simplesmente três decisões seguidas, em 1985 (para o Argentinos Juniors), 1986 (River Plate) e 1987 (Peñarol).

E os brasileiros?

Jamais um clube brasileiro perdeu duas finais consecutivas na Libertadores.

Em toda a história da principal competição do continente, os clubes do país que repetiram finais agora são seis: o Santos (campeão em 1962 e 1963), Cruzeiro (campeão em 1976 e vice em 1977), Grêmio (campeão em 1983 e vice em 1984), São Paulo (campeão em 1992 e 1993 e vice em 1994; campeão em 2005 e vice em 2006), Palmeiras (campeão em 1999 e vice em 2000; campeão em 2020 e 2021), e o Flamengo (vice em 2021 e classificado para a decisão de 2022).