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8 anos a mil: especial traz por que Gallardo é o maior da história do River
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Acabou. Afinal, "Nada es para siempre", como canta a roqueira portenha Fabiana Cantillo. Mas valeu demais.
Marcelo Daniel Gallardo sempre personificou o que a Argentina tem de melhor no futebol. Extremamente preciso e valente nos tempos de armador (era o craque da camisa 10), virou um técnico admirado até pelos europeus. O segredo? Pôr em prática outra qualidade muito apreciada pelos vizinhos: uma capacidade tática que estabelece um antes e depois na história do futebol sul-americano.
Falar de Gallardo neste outubro de 2022 em Buenos Aires é encontrar dois cenários muito claros. O primeiro é a admiração geral até dos adversários mais ferrenhos, que reconhecem o brilho da sua trajetória sem jamais menosprezar qualquer rival.
Outro aspecto é a comoção jamais despertada por um técnico no país vizinho. Nem Carlos Bianchi, no multicampeão Boca, e nem os antigos treinadores de Estudiantes e Independiente alcançaram a condição de símbolo que Gallardo representa para o River.
Jogador formado nas badaladas "canteras" do clube às margens do Rio da Prata, ele colocou o time em outra esfera após ganhar duas Libertadores (2015 e 2018), uma Copa Sul-Americana (2014) e três Recopas (2014, 2015 e 2019).
Não é exagero compará-lo a Maradona. Gallardo, de fato, representa para o "Mundo River" uma glória que somente Diego significou para o futebol argentino. É muito comum ver um torcedor do River chorando ao falar do treinador, alguém que "vive e joga com grandeza", lema empregado pelo clube em suas comunicações oficiais.
O UOL Esporte acompanha de muito perto a "Gallardomania" em Buenos Aires desde sua chegada ao clube, em 2014. Confira, a partir de agora, como o "Boneco" Gallardo (era o "Muñeco" por lembrar o Chucky) virou o respeitado "Napoleão".
"Baixinho, bravo e grande estrategista", costuma repetir o locutor Atilio Costa Febre, inventor do célebre apelido.
Leia o nosso completo especial publicado em julho de 2021 aqui.
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