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Mexer no time ou não? O dilema que 'come a cabeça' do técnico da Argentina
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Lionel Scaloni virou o "Sacaloni" para o jornal argentino "Olé". Explicamos o trocadilho: "sacar", em espanhol, pode se traduzir também como "tirar". E é isso que o torcedor espera para a decisão contra o México às 16h (de Brasília) de sábado (26). Que o time derrotado pela Arábia Saudita tenha pelo menos três alterações a partir da próxima partida.
As dúvidas passam pela defesa e pelo meio-campo. É bem provável que o zagueiro Lisandro Martínez tome o lugar de Cuti Romero. A troca é analisada também nas duas laterais: Montiel no lugar de Molina pela direita e, pela esquerda, Acuña no posto de Tagliafico.
Alexis MacAllister ou Enzo Fernández na vaga de Papu Gómez definiria os titulares para encarar um México que não vem bem e tampouco deixou boa impressão contra a Polônia na estreia, mas pode aproveitar o nervosismo argentino e surpreender, como a Arábia.
E o desentrosamento?
Foi assim, mexendo bastante no time, que a Argentina superou a derrota para Camarões na estreia em 1990. Mas Lionel Scaloni não é Carlos Bilardo, e Lionel Messi tampouco é Diego Armando Maradona.
Integrante daquela seleção e hoje comentarista da ESPN, talvez a voz mais ouvida do futebol na Argentina hoje, o zagueiro e ex-capitão Óscar Ruggeri fez uma análise que merece consideração.
"Se sou Scaloni, terminando o jogo contra a Arábia, chamo o time e digo que vou repetir os titulares contra o México", analisou.
"Bilardo mexeu tanto em 1990 porque o time não tinha funcionamento e titulares claros. Esse tem. Já há nervosismo suficiente, vamos incluir mais um que é o do desentrosamento? Vocês só podem estar de brincadeira."
"A estratégia para o jogo do México é uma só. Correr e meter a perna. O tempo todo, o quanto durar o jogo. Se a Argentina não fizer isso, complica. Vai ser uma loucura."
Loucura. Alguém imagina palavra mais apropriada para definir como está a cabeça de Lionel Scaloni a horas desta precoce decisão?
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