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Por que o técnico Lionel Scaloni ainda não renovou contrato com a Argentina
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Buscar de novo um título que já conquistou? Ou sair da seleção argentina "por cima"? É este o dilema do técnico Lionel Scaloni. Com só 44 anos e apenas em seu primeiro trabalho como treinador principal, ele conduziu a azul e branca à conquista da Copa do Mundo do Qatar e ainda não decidiu se inicia um novo ciclo no comando da equipe.
A dúvida de Scaloni chega a surpreender, porque a AFA (Associação do Futebol Argentino), em setembro, anunciou a renovação do seu contrato, que termina nesta virada de ano.
O treinador está na Espanha viajando com seus filhos, e o presidente da entidade admite que tem uma reunião marcada com o treinador para formalizar a renovação.
"Combinamos [sua sequência] verbalmente, e somos homens de palavra", afirmou o presidente da AFA, Claudio "Chiqui" Tapia, ao cumprir anteontem (26) uma promessa religiosa na província argentina de San Juan, local onde fez toda sua carreira política.
A coluna apurou que a relação entre Tapia e Scaloni é muito boa, e que o técnico conta inclusive com o aval de todos os jogadores para seguir à frente da equipe. A dúvida diz respeito apenas aos seus planos pessoais, que serão alinhados nesta conversa pendente.
Outro profissional já foi solicitado para acompanhar as conversas entre o treinador e a AFA: Matías Saldado, representante de Scaloni.
Outra informação apurada em Buenos Aires: a intenção de Scaloni é seguir. Caso ele volte de suas férias na Europa mantendo a posição, faltariam definir apenas os novos valores para o compromisso que dura até a próxima Copa do Mundo, em 2026 nos Estados Unidos, México e Canadá.
Entre o treinador e o presidente da AFA há grande gratidão mútua. Scaloni reconhece que Tapia foi corajoso depois da Copa do Mundo de 2018 ao lhe oferecer o cargo.
E o presidente também olha para o treinador como alguém que merece consideração e liberdade para seguir a carreira como bem entender.
Afinal, os cofres da entidade já estão devidamente recheados depois da recente conquista no Qatar, com Scaloni continuando no cargo ou não. Só de premiação pelo título, a Argentina recebeu R$ 222 milhões (US$ 42 milhões) da Fifa.
O anúncio sobre sua sequência ou não à frente da equipe nacional é esperado na Argentina para a primeira quinzena de 2023.
A seleção só volta a jogar nos dias 20 e 28 de março, "janela" da Fifa que ainda aguarda adversários e locais para os primeiros amistosos de 2023.
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