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Enquanto Palmeiras pena para fazer gol, Borja vive fase artilheira no River
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Antes de ser anunciado pelo River Plate, em julho do ano passado, o atacante colombiano Miguel Ángel Borja gerou debates na torcida do Palmeiras. Muitos pediam sua volta ao clube, imaginando que ele seria o centroavante que tão bem cairia nas mãos do técnico Abel Ferreira.
A discussão bem que poderia acontecer de novo neste começo de temporada.
Enquanto o Palmeiras sofre com a falta de gols (apenas um em três jogos no Campeonato Paulista), o colombiano vive sua melhor fase pelo River. Nas últimas 12 partidas, ele marcou simplesmente 11 gols.
Chamado de "Colibri" pela torcida por comemorar gols imitando o pássaro, Borja soma até aqui 26 partidas pelo gigante portenho (com 14 gols e uma interessante média de 0,54 por partida).
O desempenho do colombiano decolou com a chegada do novo técnico, o ex-zagueiro Martín Demichelis. É Borja que faz o River sonhar com o título do Campeonato Argentino (bem possível) e com uma nova participação vitoriosa na Libertadores da América (bem mais difícil).
O Campeonato Argentino começa neste fim de semana, com o River jogando sábado (28) em Santiago del Estero contra o Central Córdoba, e o colombiano de 29 anos é considerado um dos grandes nomes da competição. Ele vem de um golaço no último amistoso, anteontem (22), no 3 a 1 sobre o Racing de Montevidéu, matando no peito e enchendo o pé com a esquerda.
'MAB9'
A fase ajuda também a emplacar sua sigla criada pelos jornais e portais argentinos: "MAB9", das suas iniciais e número de camisa.
Neste 2023, Borja soma gols em todos os amistosos que jogou, contra Millonarios, Vasco e Racing-URU, acumulando também os tentos que havia feito no final de 2022 contra Estudiantes, Patronato, Racing-ARG, Colo-Colo e Betis.
Com tais números, Borja obviamente começa o ano como intocável no River de Demichelis, restando apenas saber quem será seu companheiro de ataque. As opções de momento são o jovem Lucas Beltrán e o experiente venezuelano Salomón Rondón, cuja contratação ainda não foi finalizada, mas não corre risco, segundo apurou a coluna.
Um trecho do jornal "Olé" de ontem (23) dá o tom de como a Argentina anda encantada com este Borja versão 2023:
"Tem uma capacidade de primeiro nível para definir com diferentes recursos, já que, ao seu destacado cabeceio, soma-se também um bom perfil ambidestro, além da serenidade e precisão dos escolhidos no momento de finalizar a jogada".
Convenhamos que é um Borja muito diferente daquele que foi visto tanto no Palmeiras quanto no Grêmio.
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