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Tales Torraga

REPORTAGEM

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Messi jogará em Rosário em junho: o que sabemos sobre sua volta ao Newell's

Lionel Messi - Getty Images
Lionel Messi Imagem: Getty Images

Colunista do UOL

24/02/2023 08h49Atualizada em 24/02/2023 14h53

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Lionel Messi estará em campo no estádio do Newell's Old Boys no dia 16 de junho, sexta-feira, em jogo em homenagem a Maxi Rodríguez, amigo de longa data e companheiro de seleção nas Copas do Mundo de 2006, 2010 e 2014.

Esta será a primeira vez que Messi jogará em sua cidade natal desde 2011, quando disputou um jogo beneficente no mesmo estádio, o Colosso do Parque (hoje chamado oficialmente de Estádio Marcelo Bielsa).

A data foi escolhida para caber perfeitamente no calendário de Messi e do Newell's. O PSG joga pela última rodada do Campeonato Francês em 4 de junho, e a decisão da Liga dos Campeões está marcada para o dia 10 do mesmo mês.

Há uma "data Fifa" de 12 a 20 de junho, parando o Campeonato Argentino. O último jogo do Newell's em casa antes deste intervalo está marcado para o dia 11, contra o Unión, de Santa Fé.

Na Argentina, a cada semana cresce o rumor de que, depois do Paris Saint-Germain, a carreira do camisa 10 da seleção tricampeã vai se encaminhar mesmo na direção do Newell's Old Boys, clube que o revelou em suas famosas categorias de base na década de 1990.

A hipótese é tão forte que virou tema de uma das intermináveis lives de Sergio Agüero, outro amigo de longa data de Messi.

"Ele está considerando seriamente a possibilidade de jogar no Newell's", contou o ex-atacante da seleção argentina e do Barcelona no mês passado, algo que Maxi Rodríguez tratou de despistar em declaração hoje (24) ao portal argentino "Infobae" para não "criar uma bola de neve gigante".

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Montagem que circula nas redes traz sugestão de design para a nota de 10 mil pesos com Messi
Imagem: Reprodução/Twitter

'Pre$$ão'

A coluna apurou que a AFA (Associação Argentina de Futebol) esfrega as mãos e promete "especial carinho" com a aparição de Messi em Rosário em junho.

Afinal, um eventual acerto seu com o Newell's multiplicaria as cifras dos contratos do futebol do país —e o atual presidente da AFA, Claudio "Chiqui" Tapia, entraria para a história como o mandatário à frente da entidade no período em que Messi jogou no futebol argentino.

Não custa reforçar: Tapia e Messi são também amigos de longa data, desde os tempos em que o atual presidente exercia cargos menores na entidade.

Tapia conta com um outro aliado econômico no "operativo Messi": o presidente da Conmebol, Alejandro Domínguez, que também projeta lucros nas alturas com o 10 argentino em campo pela Libertadores ou Sul-Americana.

O entorno do craque despista quais serão seus próximos passos. O atual contrato de Messi com o Paris Saint-Germain expira em 30 de junho.

Além da possibilidade de seguir em Paris, há também o interesse explícito do Inter Miami, da MLS, nos Estados Unidos.

Voltar ao Barcelona parece fora de questão, segundo apurou a coluna, até pelas pesadas críticas do irmão de Messi à entidade catalã.

A possibilidade do acordo de Messi com o Newell's é tratada nos bastidores argentinos já há longas temporadas.

Em 27 de outubro de 2020, a coluna citava que sua volta ao Rubro-Negro onde jogou nas categorias de base teria até data certa: justamente a temporada 2023.

O jogo de Maxi, desta maneira, seria uma espécie de "prova piloto" na tentativa de convencê-lo a desfilar sua magia pelos gramados argentinos.

Outro componente de peso na "sedução" a Messi?

O atual técnico do Newell's, Gabriel Heinze, seu companheiro nas Copas de 2006 e 2010 é também amigo de longa data.

Apelidado de "Gringo" na Argentina, Heinze tem 44 anos; Messi está com 35.