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Como Boca e River podem ir ao novo Mundial mesmo sem ganhar a Libertadores
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Fora da final da Libertadores da América nas últimas três edições, os clubes argentinos receberam com otimismo o novo formato do Mundial de Clubes. Entrando em vigor em 2025, serão agora 32 times e sistema de disputa idêntico ao da Copa do Mundo de 2022.
Com seis vagas para a América do Sul, quatro delas para os campeões da Libertadores, de 2021 a 2024, os argentinos podem participar da competição por meio do ranking da entidade e sem sequer conquistar a copa continental.
River Plate e Boca Juniors, por exemplo, hoje estariam neste novo Mundial, ambos por meio da listagem.
O gigante de Núñez ocupa a primeira posição no ranking, com os xeneizes em quarto (Palmeiras e Flamengo, já garantidos pelos títulos na Libertadores, vêm rigorosamente entre os dois argentinos).
Há um limite de dois representantes de cada país pelo ranking da Conmebol, o que vai facilitar demais a tarefa da dupla portenha.
Além de Brasil e Argentina, os clubes que vêm a seguir hoje no ranking são do Uruguai, com o Nacional em sexto e o Peñarol em oitavo, algo a se observar com atenção quando o novo Mundial estiver perto de fechar seus participantes.
Participação escassa
Relegados a segundo plano na Libertadores pelo poderio atual dos brasileiros, os clubes argentinos não vêm encontrando chances de medir forças com os grandes da Europa, bem diferente do que ocorreu com a seleção na Copa do Mundo vencida no Qatar.
A última participação da Argentina no Mundial de Clubes foi em 2018, quando o River caiu na semifinal em disputa de pênaltis contra o Al-Ain, dos Emirados Árabes Unidos.
Antes disso, o time comandado por Marcelo Gallardo encarou o Barcelona na decisão de 2015, perdendo, sem chances, por 3 a 0.
No ano anterior, 2014, o San Lorenzo treinado por "Patón" Bauza foi derrotado pelo Real Madrid também na final, por 2 a 0.
O jejum do Boca na competição mundial é bem mais longo. O clube não disputa desde 2007, quando perdeu a decisão para o Milan por 4 a 2.
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