Texto que relata acontecimentos, baseado em fatos e dados observados ou verificados diretamente pelo jornalista ou obtidos pelo acesso a fontes jornalísticas reconhecidas e confiáveis.
14 anos hoje: o dia em que Messi e Maradona levaram 6 a 1 da Bolívia
Receba os novos posts desta coluna no seu e-mail
Faz exatos 14 anos hoje. Foi em um 1º de abril de 2009, e até o argentino mais pessimista acharia mentira que a seleção levaria 6 a 1 da Bolívia em La Paz, e ainda pedindo clemência para o vexame não ser maior.
A histórica derrota teve um grave erro antes mesmo de o jogo começar.
Amigo do presidente boliviano Evo Morales, Diego Maradona, então técnico da seleção argentina, aceitou jogar às 15h30, quando a altitude de 3.640 metros se sente mais pela baixa umidade.
Bem a seu estilo, Maradona se considerava capaz de passar por cima até da altura.
Repetiu oito titulares da vitória por 4 a 0 sobre a Venezuela na rodada anterior das Eliminatórias, com a Bolívia adotando ideia diferente, guardando seus atletas mais acostumados à altitude justamente para encarar Messi e companhia.
Pediram para aliviar
A Argentina foi a campo com Carrizo; Zanetti, Demichelis, Heinze e Papa; Lucho González, Gago, Mascherano e Maxi Rodríguez; Tevez e Messi.
Mal tiveram tempo de amarrar as chuteiras e aos 11 minutos já estava 1 a 0 para a Bolívia, gol de Marcelo Moreno. Lucho González empatou chutando de longe, mas o primeiro tempo terminou 3 a 1 para os locais.
A segunda metade foi arrasadora.
A Bolívia vencia por 5 a 1 aos 20 minutos e ainda tinha um homem a mais pela expulsão de Di María.
E o que a Argentina fez?
Em diálogo constante com Maradona à beira do campo, os jogadores, Messi inclusive, pediram um alívio para os bolivianos em respeito à vergonha alheia.
Tanto foi assim que o autor do quinto gol, Botero, cruzou os braços em sinal de "chega, acabou".
Que nada: o sexto ainda saiu aos 41. A comissão técnica revelou depois que o próprio Evo Morales acertou um prêmio de 2.000 dólares por gol de diferença sobre a Argentina.
Os 6 a 1, assim, renderam 10.000 dólares para cada integrante daquela seleção. Rendeu também uma goleada que encerra qualquer discussão de futebol nas ruas de Buenos Aires entre bolivianos e argentinos (mas é melhor não provocá-los com isso, ainda mais depois do merecido tri no Qatar).
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.