Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.
Obrigado a ser 100%, River Plate corre risco do maior vexame em 14 anos
Receba os novos posts desta coluna no seu e-mail
Esteve perto de ganhar, esteve perto de perder. Empatou.
O 1 a 1 do River Plate ontem (25) fora de casa contra o Sporting Cristal, no Peru, deixou o gigante argentino com a obrigação de vencer as suas duas próximas partidas para seguir na Libertadores.
Prever três pontos certos contra o Fluminense, na próxima rodada, no dia 7 de junho, no Monumental de Núñez, é hoje um exercício de otimismo que ninguém na capital portenha tem condição de fazer.
O compromisso final, contra o The Strongest, também no Monumental, no dia 27, nem chega a ser dos mais ameaçadores. O difícil vai ser chegar lá com vida.
O River que falha sempre na defesa ontem pecou de novo.
O erro grave de Armani, que foi sair jogando e "deu" o gol ao Sporting Cristal, merece ser ressaltado, mas os zagueiros e os laterais de novo atuaram mal.
Imaginar que o sistema defensivo vai encontrar uma solução mágica é ingenuidade. O técnico Martín Demichelis, zagueiro da seleção argentina em duas Copas do Mundo, "rodou" todo o setor, mas jamais encontrou segurança.
Segurança faltou também ao ataque, mesmo com um jogador a mais por quase meia hora.
O primeiro tempo do River no Peru poderia terminar com vitória folgada, mas faltou contundência. Miguel Borja, herói contra o Boca, desta vez foi vilão ao perder o pênalti que daria a vitória.
O River tem diante de si os dois jogos mais tensos da sua história na Libertadores desde 2009 —exatamente a última edição, até a de agora, que o clube disputou sem o técnico Marcelo Gallardo no banco de reservas.
Naquela Libertadores, 14 anos atrás, o River, então treinado por "Pipo" Gorosito, foi eliminado pela última vez na fase de grupos, em uma chave na qual passaram o Nacional, do Uruguai, e o San Martín, do Peru.
O jornal "Olé" agora nas bancas de Buenos Aires ressalta com a criatividade de sempre o que vem por aí: este River atravessa mesmo um "futuro de Cristal".
O Boca, como ressaltamos ontem, também corre risco de queda logo na fase de grupos.
Os dois gigantes argentinos, outrora "reis" da América, hoje precisam descer do salto e jogar o velho futebol aguerrido que também caracteriza o país.
Mas desta vez, apenas para chegar ao mata-mata. Tristes novos tempos argentinos.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.