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Palco da próxima Copa, EUA devem ver Messi, aos 39 anos, em mais um Mundial
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O "último tango" de Lionel Messi, tão falado na última Copa do Mundo, a que deveria marcar sua despedida em Mundiais, tem tudo para ganhar uma nova versão: a "last dance" de fato, agora nos Estados Unidos, país do Inter Miami, seu novo clube.
Os norte-americanos, afinal, serão a principal sede da Copa do Mundo que organizarão com México e Canadá, de 8 de junho a 19 de julho de 2026.
A torcida e a imprensa na Argentina imediatamente associaram o acerto de Messi com a MLS com a continuidade da sua carreira com a seleção do país.
A coluna apurou que a AFA (Associação Argentina de Futebol) viu com ótimos olhos o acerto de ontem (7) do astro argentino com o Inter Miami, clube que abriu a Messi a possibilidade de fazer inúmeros negócios fora dos campos nos EUA.
A seleção argentina, de igual maneira, terá uma oportunidade extremamente rentável de surfar na popularidade (e nos dólares) do seu capitão. Afinal, as duas competições mais importantes do calendário de seleções serão disputadas justamente nos EUA.
Além do Mundial de 2026, os EUA vão ser sede da Copa América, em junho de 2024. A competição continental terá caráter de teste para o Mundial.
Outros pontos que tornam a presença de Messi na próxima Copa do Mundo ainda mais provável:
1) Miami será uma das sedes, com o Hard Rock Stadium; 2) Será o primeiro Mundial do novo formato, com 48 seleções e 104 jogos, e a participação de uma lenda como o argentino representaria óbvias vantagens comerciais para Fifa e AFA; 3) O contrato do craque com o Inter Miami vai justamente até junho de 2026, o exato mês da Copa do Mundo.
Esta "aclimatação" de Messi nos EUA antes do Mundial de 2026 de certa forma lembra o que ocorreu na Copa do Mundo do Qatar.
Pelo Paris Saint-Germain, de maciço investimento qatari, o capitão argentino foi praticamente um embaixador informal da última Copa do Mundo, algo que deve se repetir agora no caminho para o próximo Mundial.
A caminho da sexta Copa
Messi disputou cinco Copas, em 2006, 2010, 2014, 2018 e 2022. Ninguém na história do futebol chegou a jogar seis Mundiais.
A presença do gênio em 2026 é apoiada publicamente tanto pelo técnico da seleção argentina, Lionel Scaloni, quanto pelo presidente da AFA, o seu amigo Claudio "Chiqui" Tapia. Messi é praticamente um parceiro comercial da seleção desde que Tapia assumiu o cargo, em 2017.
Com 35 anos (fará 36 no mês que vem), o argentino completará 39 justamente durante o Mundial de 2026, e ninguém na Argentina, a partir de ontem, duvida que ele não estará em campo (ou até mesmo no banco de reservas deste futebol com cinco substituições).
Messi, vale lembrar, já declarou que a Copa do Mundo do Qatar foi a sua última, mas não seria a primeira vez que voltaria atrás: nos Estados Unidos, em 2016, depois de perder a Copa América para o Chile, ele também disse que sairia da seleção argentina.
E a tal Libertadores unificada, com os times da MLS se integrando aos da América do Sul, como ocorria antigamente com os mexicanos, será mais viável agora?
A expectativa na Argentina indica que sim, embora não haja nenhuma informação oficial a respeito de negociações em andamento.
Alejandro Domínguez, atual presidente da Conmebol, mantém vínculo estreito com Tapia, mandatário da AFA, e é um personagem próximo também a Messi, com quem costuma ser visto conversando animadamente, como no sorteio da fase de grupos da Libertadores deste ano.
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