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Vitor Guedes

OPINIÃO

Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.

Perdidinho de Sousa, Flamengo arranca empate com o Atlético-GO na marra

Gabigol disputa a bola em jogo contra o Atlético-GO pela 1ª rodada do Brasileirão: atacante do Flamengo sentiu a falta da proximidade do "ala esquerdo" Bruno Henrique - CARLOS COSTA/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO
Gabigol disputa a bola em jogo contra o Atlético-GO pela 1ª rodada do Brasileirão: atacante do Flamengo sentiu a falta da proximidade do "ala esquerdo" Bruno Henrique Imagem: CARLOS COSTA/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO

Colunista do UOL

09/04/2022 21h02Atualizada em 09/04/2022 21h05

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Empate justo! Atlético-GO 1 x 1 Flamengo (placar, modesta e precisamente, "antecipado" nos palpites da rodada) foi o retrato equilibrado de um embate entre time com limitações técnicas, mas muito bem organizdo e consciente do que fazer em campo, o Atlético-GO, contra um time muito talentoso, mas confuso e com muitos problemas táticos, especialmente no setor defensivo, o Flamengo.

O Atlético-GO começou pressionando e, logo de cara, Wellington Rato e a torcida comemoram à toa; o gol foi invalidado por impedimento milimétrico de Shaylon, apontado pelo VAR.

A "recepção" bélica de torcedores no Ninho do Urubu na véspera, aparentemente, não foi suficiente para que o Flamengo voltasse a jogar o fino à 2019. Mas, aos poucos, os (ainda) comandados por Paulo Sousa equilibraram as ações com o azeitado campeão goiano dirigido por Umberto Louzer.

No entanto, como posse de bola não serve para aboslutamene nada, o índice de 57% do rubro-negro carioca na etapa inicial não foi traduzido em uma única defesa difícil do goleiro Luan Poli. Já o Dragão chegou menos, mas Jorginho colocou Hugo para trabalhar em grande oportunidade desperdiçada. E o mesmo Jorginho, após "assistência" de David Luiz, isolou na cara do gol.

No segundo tempo, com a teimosia tática de Paulo Sousa em deixar Bruno Henrique longe de Gabigol fazendo a ala esquerda, o Fla, mais uma vez, não conseguiu se impor. Ganhou a inútil posse de bola (56% a 44% foi o "placar final" dessa imbecilidade), mas não crioava nada vezes bulhufas...

E o Dragão foi letal quando chegou. Wellington Rato aproveitou o sono defensivo da desarrumada cozinha do Fla e escorou o cruzamento na medida de Dudu: 1 a 0.

Em desvantagem, o Flamengo se atirou na base do talento e da vontade. Zero organização. E encontrou o empate em uma bola parada. Após escanteio, o "ala esquerdo" Bruno Henrique, presente na área, onde deveria jogar se fosse bem escalado, subiu mais que a zaga e testou para o 1 a 1.

O travessão impediu que Pedro assinasse a virada, mas seria injusto com o Dragão. E, já no último minuto do acréscimo, a trave impediu que Léo Pereira fizesse 2 a 1 para o Atlético-GO.

Para brigar à vera pelo título brasileiro, que é a obrigação pelo orçamento e pela qualidade do elenco, o Flamengo terá que reencontrar a paz, a harmonia, o esquema, a escalação... Alguém ainda acredita que isso irá acontecer sob a confusa e decepcionante direção técnica de Paulo Sousa? Não adianta os atletas jantarem juntinhos e assistirem às jogadas no treino em um telão se o treinador não consegue nem administrar as vaidades, nem escalar os melhores em suas posições...

Fluminense 0 x 0 Santos

Bola na trave não altera o placar. Nem a supimpa posse de bola (66% a 34% para o Flu). Nem passes trocados... O Fluminense pressionou no Maracanã, mas parou ora na trave, ora no goleiro João Paulo, ora na falta de pontaria.

Resumo: atuação regular do Flu e mau resultado; atuação fraca peixeira e bom resultado fora de casa... Como o campeonato é decidido por pontos ganhos não por desempenho, Santos conquistou um ponto importante para quem não quer correr riscos. E, em casa, o Flu deixou escapar dois pontos fundamentais para quem pretende frequentar os primeiros lugares.

Eu sou o Vitor Guedes e tenho um nome a zelar. E zelar, claro, vem de ZL! É nóis no UOL!

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