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Ceni corrige erros da escalação e São Paulo arranca empate com Bragantino reserva
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No futebol, o pior cego é o que enxerga o jogo pelas estatísticas!
Em Bragança Paulista, o número que vale é o placar final de Red Bull Bragantino 1 x 1 São Paulo!
Agora, quem quer ver o que não explica absolutamente nada nem tem a menor importância, pode discorrer sobre o placar final da posse de bola (Braga 33% x 67% São Paulo) e do total de chutes 24 a 15 para o São Paulo), segundo o SofaScore.
Não precisa entender estatísticas, basta acompanhar o São Paulo, para saber que o time de Rogério Ceni tem um comportamento em casa e outro fora. E costuma, invariavelmente, melhorar no segundo tempo quando o treinador corrige os erros de escalação: alguém tem alguma dúvida, por exemplo, que Wellington é um lateral esquerdo muito melhor que Léo Pelé?
Preocupado com o confronto da próxima terça contra o Estudiantes, válido pela Libertadores, o técnico Maurício Barbieri escalou a formação reserva do Bragantino, reforçada com três titulares: o goleiro Cleiton, o lateral direito Aderlam e o volante Jadsom.
Já Rogério Ceni, que tem poupado os titulares na Sul-Americana, veio com Léo deslocado para a lateral no lugar de Wellington como citado e com Arboleda, com a faixa de capitão e tudo, formando zaga com Diego Costa. Colorado, Patrick e Nikão também ganharam chance de começarem, mas não justificaram, em campo, as escolhas.
Estratégias prévias à parte, no primeiro ataque do Bragantino, a defesa são-paulina dormiu pelo alto, e Alerrando, no rebote de Jandrei e da trave, todo desajeitado, de coxa, beijou a rede.
Todo o primeiro então se resumiu a posse de bola inútil do São Paulo: o percentual de 69% não foi traduzido em perigo real e o 1 a 0 prevaleceu. Números à parte, o Tricolor sentiu falta de alguém para dialogar com Calleri.
O ritmo da prosa não mudou no segundo tempo. São Paulo com a bola e, vivendo só de Calleri, levando pouco perigo, e o Braga "B" esperando um contra-ataque para matar o jogo.
Wellington, Alisson e Eder entraram, respectivamente, nos lugares de Léo, Colorado e Patrick para não deixar Calleri só: Alisson achou Wellington, o lateral cruzou e Eder igualou de cabeça, 1 a 1. Foi só corrigir a escalação que o empate saiu...
Para tentar a virada, Rigoni entrou no lugar de Nikão. Barbieri, por sua vez, vendo o crescimento tricolor, tratou de colocar alguns titulares em campo e voltou a equilibrar a partida.
Desequilíbrio só de Ceni, em reclamação com o quarto árbitro, já nos acréscimos, chilique que lhe custou o cartão vermelho.
Como o Tricolor jogou como visitante e o Bragantino poupou os titulares, ninguém pode reclamar do 1 a 1. Nem comemorar!
Eu sou o Vitor Guedes e tenho um nome a zelar. E zelar, claro, vem de ZL! É nóis no UOL!
Veja:
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