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Fiel derruba Sylvinho, respalda Vítor Pereira e dirige o líder Corinthians
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O Corinthians é o time do povo e o povo é que vai fazer o time.
Muito mais que uma frase de efeito, o pensamento imortalizado por Miguel Battaglia, o primeiro presidente corinthiano, faz parte da alma histórica alvinegra e serve para ilustrar e explicar o bom momento esportivo vivido pelo líder isolado do Campeonato Brasileiro e pelo ponteiro do Grupo E da Libertadores.
Ainda é, óbvio, cedo para torcedores encomendarem a faixa e iniciarem a contagem regressiva, mas, graves problemas administrativos e financeiros de conhecimento público à parte, o Corinthians é o líder por "culpa" da torcida.
O presidente Duílio Monteiro Alves, filho de Adilson, dirigente da histórica Democracia Corinthiana, reconheceu que só mandou Sylvinho (que fazia um péssimo trabalho) embora porque a pressão da torcida se tornou insustentável a permanência. A "correção de rota", erroneamente criticada pela parcela que prefere a insistência no erro do que a admissão de bobagem e a mudança, está dando frutos em campo. Graças a Fiel!
Se dependesse apenas da vontade da diretoria e do grosso da crítica formada majoritariamente por tarados pela continuidade, mesmo quando o trabalho em vigência não dê qualquer sinal de melhora futura, Sylvinho seria o técnico corinthiano até agora. Alguém acredita ainda que, com Sylvinho, que não venceu um mísero jogo como visitante em todo o segundo turno do Brasileirão-21, o Corinthians estaria na ponta do atual campeonato? Que evoluiria com Cantillo (herança do péssimo Tiago Nunes) de volante?
Vítor Pereira, depois de escalar todos os reforços badalados juntos, jogadores de uma mesma função e veteranos, jogadores todos contratados sem o seu aval e antes de sua chegada, chegou à óbvia conclusão (ainda que tardia, o que custou derrotas em série em clássicos) de que não dava para escalar todos eles juntos e que, para além do discurso moderninho de futebol total, ofensivo, intenso, técnico, iria escalar o melhor possível para dar conta do calendário e para minimizar o problema rejuvenesceria o time. E só não rejuvenesceu mais porque alguns atletas oriundos da base, como Roni e Xavier, não têm a menor condição de jogar no Corinthians.
O fato de a Fiel estar 100% com VP, mesmo após erros crassos do treinador, como as escolhas (mal) feitas nos dois Majetosos e dois Derbys perdidos, dá tranquilidade para o português abaixar a bola de Róger Guedes e barrá-lo na Colômbia, no fundamental confronto contra o Deportivo Cali, como já havia feito no embate com o Boca Juniors.
Voltando ao último Derby, quando a torcida, com razão, subia o tom das críticas, VP, que não tinha culpa pela bizarra estratégia da diretoria de combater "fake news" não oferecendo a versão verdadeira e, pois, permitindo todas as versões inimagináveis, VP, de forma clara, direta e reta, na primeira chance, ganhou a massa com sua entrevista. Para dirigir o Corinthians, não basta entender de tática e agradar ao vestiário, tem que saber comunicar com quem manda, a torcida, e VP mostrou isso e, também por isso, foi bancando e respaldado pela torcida.
E a parceria VP e Fiel, com rasgações de seda de parte a parte, segue afinada.
Como nenhum líder do elenco, nem o capitão Cássio, nem Fagner, nem Gil, nem Fábio Santos, nem Renato Augusto, nem Willian, publicamente, reprenderam o mimado Róger Guedes, muito menos a diretoria se posicionou para colocá-lo em seu lugar após seus chiliques públicos e declarações querendo escolher a posição (a do Willian!) em que quer jogar, coube a Fiel, com aplausos públicos na arquibancada e postura firme nas redes, deixar claro que na dividida com qualquer jogador, Róger Guedes incluso, está ao lado de VP. Não é esse o papel de uma diretoria de futebol?
Eu sou o Vitor Guedes e tenho um nome a zelar. E zelar, claro, vem de ZL! É nóis no UOL!
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