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Vitor Guedes

OPINIÃO

Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.

Jô: uma coisa é tocar tantã, outra é merecer o respeito do bando de loucos

Colunista do UOL

08/06/2022 11h10Atualizada em 08/06/2022 13h52

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Jornalista tem todo o direito de não ler jornal, não ouvir rádio, não ver TV, não navegar na internet e ostentar que é um idiota alienado que não tem o menor respeito aos colegas de profissão e, principalmente, aos leitores, internautas e telespectadores que o acompanham.

No mundo em que o amor, a paixão e o sentimento verdadeiro são ironizados e, de forma pejorativa, tachados como características de "amador", em oposição aos frios e racionais "profissionais", aproveitar o atestado médico para ignorar completamente (dar, literalmente, de costas) o jogo do time é considerado, por alguns, algo normal.

Bom, legal, no sentido de dentro da lei, sem dúvida, é. Agora, achar normal, aceitável e "profissional", para usar o termo dos idiotas da objetividade, é mais do que o armagedon, é o apocalipse now redux coming soon!

É óbvio, reitero, óbvio ao cubo, que Jô (e qualquer péssimo profissional) não tem que ser cobrado com violência, seja verbal ou física. Nem é aceitável que, em 2022, alguém considere viver sob a ótica "justiceira" ou introduzir o Código de Hamurabi. O que Jô merece, eternamente dentro dos corações de quem é fiel, é o desprezo e o esquecimento eterno.

O Corinthians é muito mais quem é Corinthians do que quem, eventualmente, marcou seus gols e ganhou seus títulos quando não estava tocando tantã. Que o daltônico Jô seja muito feliz tocando o que quiser, bebendo o que quiser e, se for de seu gosto, usando verde (que tem a cara de pau de chamar de "turquesa").

Na história secular do clube, está cheio de jogadores que passaram. Ganhando ou não, jogando bem ou não. Não tem nada a ver com qualidade. A eternidade não tem nada a ver com gols e títulos. E o Jô, com todos os gols marcados e títulos conquistados, vai ser só o "profissional" que toca tantã enquanto 30 milhões ficam loucos vendo a ruindade de Júnior Moraes em campo. Em tempo, Junior Moraes merece respeito. Jô, só o desprezo.

Jô, que toca tantã, mas não rasga dinheiro, merece viver desprezado pela Fiel em seu mundo verde-turquesa. Beijos de luz!

Na Live do Corinthians no UOL Esporte, logo após a atuação patética do time contra o Cuiabá, Ricardo Perrone e eu também falamos do desrespeito de Jô.

Eu sou o Vitor Guedes e tenho um nome a zelar. E zelar, claro, vem de ZL! É nóis no UOL!

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