Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.
Cabeça fria, coração quente, virada a jato e show de bola do líder Palmeiras
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Palmeiras 4 x 2 Atlético-GO mostrou, em um eletrizante curta-metragem de sete minutos exibidos no final da primeira etapa, porque o Palmeiras vive o melhor momento de sua história e mostrou também como é difícil, complexa e ingrata a tarefa de tentar derrotar o melhor time do continente.
Em casa, jogar mal, sair perdendo e ser dominado por um adversário fraco e que luta conta a degola pode abalar um time.
Se o gol do 0 a 1 foi fruto de um dos gols contra mais ridículos e inexplicáveis de todos os tempos, a chance de desestabilizar o time e o ambiente é ainda maior.
Jorginho já demonstrou, em clubes e momentos diferentes da carreira, que é um treinador que sabe armar bem taticamente as suas equipes e, não raro, enfrenta de igual para igual elencos e camisas muito superiores. E é, à vera, o que fez o Atlético-GO até o minuto 40 de jogo.
Mas o Palmeiras não é o líder e o time a ser batido à toa e, em três minutos, virou a partida e abriu folga com gols de Zé Rafael, Gustavo Gómez e Gustavo Scarpa. E, nos acréscimos, deu tempo de Gustavo Gómez fazer ainda o quarto. Tem time que não fez no ano o que o Palmeiras fez em 7 minutos! E não é conta de mentiroso!
E, para além da qualidade técnica e da confiança do elenco, a "cabeça fria e o coração quente" deram as caras. O Palmeiras, que vive o melhor momento de toda a sua história, é muito bem treinado. O segundo e o quarto gol saíram, de novo, de escanteio batido no primeiro pau. Luan fez a casquinha e Gómez conferiu no segundo pau; caixa; Rony testou e Gómez fez no rebote, gol! Só contra o vice-líder Corinthians, o Palmeiras fez esse "mesmo gol" outras duas vezes no Brasileiro... E já tinha feito igualzinho no Paulista. Contra o Botafogo, o gol saiu da mesma forma. É o combo qualidade (como bate bem na bola o Gustavo Scarpa) mais treinamento.
Qualquer outro time sentiria a ausência de Raphael Veiga e o meia, que merecia ter tido, pelo menos, uma chance na seleção brasileira, está sendo tão bem substituído por Scarpa que quase ninguém fala da ausência...
Com 4 a 1 e liderança isolada garantida já no primeiro tempo, não precisava nem ter o segundo tempo. E, à vera, aconteceu pouca coisa digna de nota. A torcida que canta e vibra está tão de bem da vida que aplaudiu até o Luan. Que momento...
O Atlético-GO perdeu Arthur Henrique, expulso, e diminuiu com Churín: 4 a 2. Mas, para o palmeirense, os últimos sete minutos do primeiro tempo valeram o ingresso e o feriado! Para bater o Verdão, não basta jogar de igual para igual 83 minutos mais os acréscimos do segundo tempo!
O palmeirense que não está desfrutando esses momentos está vivendo errado!
Eu sou o Vitor Guedes e tenho um nome a zelar. E zelar, claro, vem de ZL! É nóis no UOL!
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