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São Paulo 0 x 0 Juventude esfria ainda mais a polar noite paulistana
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Que gelada para os 20.466 torcedores que foram ao Morumbi. Qualquer festa junina ou um filminho embaixo das cobertas teria sido um programa bem mais interessante para o domingão.
Quando a torcida tricolor viu que, do outro lado, o homem-gol era Ricardo Bueno sabia que era grande a chance de a equipe não ser vazada. E, apesar de azarão, o Juventude também sonhou em segurar o 0 a 0 quando viu a trinca Rigoni, Luciano e Eder escalada. E os dois lados acertaram: 0 a 0.
Sem Calleri, Reinaldo, Gabriel Neves, Rodrigo Nestor e Diego Costa, quarteto que foi fundamental na vitória sobre o Palmeiras pela Copa do Brasil, a equipe de Rogério Ceni não conseguiu se impor diante do fraco Juventude, que pisou no Morumbi na condição de lanterna e saiu em 19º, à frente do Fortaleza, com o pontinho conquistado.
O 0 a 0 da primeira etapa foi uma enorme perda de tempo. E, sob o ponto de vista tricolor, poderia ter sido ainda pior se o caseiraço soprador de apito André Luiz de Freitas Castro. Em contra-ataque perigoso do time de Caxias do Sul, o juiz ignorou um carrinho por trás de Miranda na entrada da área.
Os gritos de "Calleri, Calleri, Calleri" que ecoaram no Morumbi assim que o primeiro tempo acabou mostra, para além da falta do goleador, como as presenças de Eder, Rigoni e Luciano foram sofríveis.
Rogério Ceni voltou com Calleri e Nestor nos lugares de Eder e Patrick. Na sequência, Rafinha e Luciano saíram para as entradas de Diego Costa e Igor Vinícius.
O São Paulo continuou tendo muita dificuldade para criar. Mas, após escanteio, o 1 a 0 foi oferecido para Miranda. A bola sobrou na pequena área, macia, rasteira, gostosa para ser chutada, e o zagueiro zagueirou para linha de fundo de forma ridícula. Se alguém tinha alguma dúvida porque o experiente ídolo fez toda a sua carreira como beque, a resposta foi dada em nome de engrossada.
Do lado visitante, o estreante Umberto Louzer foi trocando para renovar o gás e garantir o ponto no Morumbi.
Ceni respondeu com André Anderson no lugar do inexistente Rigoni, mas o justo e sofrível 0 a 0 permaneceu até o final. Se é verdade que o São Paulo cumpriu a obrigação óbvia de atacar mais e procurar o gol, foi evidente a superioridade defensiva do Juventude (que nem sequer arriscou um contra-ataque).
O são-paulino, que, compreensivelmente, chegou feliz pela vitória sobre o Palmeiras na Copa do Brasil, tem todo o motivo do mundo para estar emburrado. Vaias merecedíssimas no Morumbi! O time, que já havia empatado com o lanterna Fortaleza, voltou a deixar dois pontos contra uma equipe que está na rabeira da competição.
Eu sou o Vitor Guedes e tenho um nome a zelar. E zelar, claro, vem de ZL! É nóis no UOL!
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