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Fluminense e Athletico-PR passam e só elite sobrevive na Copa do Brasil
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Deu a lógica! E a Copa do Brasil, que, à vera, está com um nível técnico e de dificuldade do mesmo nível da Libertadores, só terá time da Série A nas quartas de final com as classificações de Fluminense e Athletico-PR, respectivamente, sobre Cruzeiro (3 a 0, 5 a 1 no agregado) e Bahia (2 a 1, 4 a 2 no agregado).
Athletico-PR, Palmeiras, Flamengo, Atlético-MG e Corinthians ainda estão vivos nos dois mata-matas!
Com o acesso à Série A, prioridade absoluta da temporada celeste, encaminhado, o Cruzeiro pôde jogar com a força máxima à disposição e, empurrado pela massa, a equipe de Paulo Pezzolano vendeu caro a eliminação e fez, durante 70 minutos, um embate equilibrado contra o Fluminense de Fernando Diniz, rival que ocupa o 5º lugar, da Série A.
O soprador de apito Raphael Claus, outro árbitro narciso que gosta de aparecer mais que o jogo e acredita que juiz é protagonista, expulsou o técnico do Cruzeiro já na reta final da primeira etapa por excesso de autoridade. A verdade é que Pezzolano, avermelhado por reclamação, não teria falado nada se o juiz não tivesse ignorado uma falta escandalosamente clara de Manoel, que parou o ataque com o braço. A "Central do Apito", mantendo a tradição de ser tão ruim (e corporativa) quanto o apito nacional, passou o pano para Claus.
Muito pior que a arbitragem, que não foi decisiva para a justa classificação tricolor, foi o comportamento das torcidas, que deram um jeito de quebrar o pau no Mineirão.
Como o 0 a 0 classificava o Flu, o Cruzeiro voltou mais ofensivo e colocou o ex-ídolo Fábio para trabalhar no gol tricolor. Quem, como eu, esperava uma recepção calorosa da torcida celeste ao goleiro (que não foi embora do time porque quis, mas por ter sido chutado), decepcionou-se com as vaias ao arqueiro.
Em campo, o comportamento tático mudou e o Flu, que começou a primeira etapa pressionando, inverteu a postura. Como se ainda fosse dirigido por Abel Braga, o Flu recuou as linhas, aceitou a pressão da Raposa e ficou à espera de um contra-ataque ou de uma bola parada. E a oportunidade pintou no pé de Arias, que não desperdiçou e beijou à rede: Flu, 1 a 0 .
O gol decidiu o confronto. Restava saber se o placar do jogo seria alterado. E foi, por Cano e Nathan, 3 a 0, 5 a 1 no agregado, aquele abraço.
O campeão carioca segue na Copa do Brasil. O Cruzeiro, a exemplo do Bahia, eliminado pelo Furacão, agora se concentra exclusivamente para voltar à elite.
Eu sou o Vitor Guedes e tenho um nome a zelar. E zelar, claro, vem de ZL! É nóis no UOL!
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