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Vitor Guedes

OPINIÃO

Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.

Galo é líder provisório do Brasileiro em que, definitivamente, ninguém sobra

Luis Oyama e Hulk durante o jogo entre Botafogo e Atlético-MG, pelo Brasileirão - Thiago Ribeiro/AGIF
Luis Oyama e Hulk durante o jogo entre Botafogo e Atlético-MG, pelo Brasileirão Imagem: Thiago Ribeiro/AGIF

Colunista do UOL

17/07/2022 20h09Atualizada em 18/07/2022 12h38

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O Atlético-MG não precisou jogar bem para ser melhor que o Botafogo e, fora de casa, beliscar três pontos com um gol espírita anotado por Zaracho (1 a 0) e, com isso, assumir a liderança provisória do interminável Campeonato Brasileiro.

O Atlético-MG poderia ter aberto o placar no primeiro tempo se o lixo do VAR não tivesse acertado uma e salvado Raphael Claus, que, no campo, inventou um pênalti bizarro para o Galo.

Após sofrer o tento, já no segundo tempo, o Botafogo abandonou a retranca e partiu para cima em busca do empate, esbanjando raça, mas tropeçando na falta de qualidade nos penúltimo e último toques. Com ou sem Luís Castro, o Fogão vai lutar contra a degola.

E, no fim, teve uma penalidade clara para o Galo que Claus, mesmo olhando no VAR, ignorou. E ele vai para a Copa!

Fina, 1 a 0 para o Atlético-MG. Alguém dirá, com razão, que o Galo não jogou bola de líder. Mas, com mais razão ainda, é preciso lembrar que Corinthians (que apanhou do Ceará por 3 a 1), Athletico-PR e Inter (que empataram em 0 a 0) e o Fluminense, que ficou no 2 a 2 no Morumbi, também não passam às respectivas torcidas a confiança que lutarão pelo título.

Como o Palmeiras, que também caiu de produção, deve pontuar em casa contra o fraco Cuiabá no Allianz, a tendência é a de o Verdão retomar a ponta nesta segunda. Tanto Palestra quanto Galo têm condições de se manterem nos dois primeiros postos até o confronto entre ambos valendo vaga na semifinal da Libertadores.

Até lá, a pontuação e os resultados valem muito mais que a bola jogada... Agora, a torcida derrotada vai lembrar do desempenho. E, claro, reclamar do apito em caso de insucesso, com ou sem razão.

Eu sou o Vitor Guedes e tenho um nome a zelar. E zelar, claro, vem de ZL! É nóis no UOL!

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