Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.
Doido é quem pede mais tempo para Lisca e os "coitadinhos" dos técnicos!
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Rogério Ceni largou o Fortaleza para trabalhar no Cruzeiro. Tomou um chute na Raposa e voltou ao Leão do Pici. Disse que estava arrependido e que não faria de novo. Mentiu. E foi para o Flamengo assim que teve outro convite. Rogério não cometeu crime porque a multa contratual foi paga. E depois foi chutado da Gávea na calada da noite. Pau que dá em Chico dá em Francisco; a banca paga, a banca recebe.
Guto Ferreira largou a Chapecoense para treinar o Bahia. A torcida do Bahia achou o máximo e a da Chape achou um absurdo. Guto Ferreira largou o Bahia correndo quando foi chamado pelo Inter. A massa colorada não viu problema e a galera tricolor ficou indignada. Guto Ferreira foi demitido do Inter e muitos (essa culpa eu não carrego) acharam um absurdo a demissão, porque técnico tem que ter tempo para trabalhar e blá-blá-blá.
Vágner Mancini assumiu a coordenação do São Paulo jurando que jamais faria o papel de técnico interino. Mentiu. Depois assumiu o time como interino e disse que era uma emergência. Mentiu de novo e saiu do São Paulo contrariado porque não foi efetivado. A diretoria são-paulina ouviu o Vovô Olímpico Daniel Alves e optou por Fernando Diniz, o inimigo da volta olímpica.. Depois disso, Mancini largou o Atlético-GO para assumir o Corinthians, deixou o América-MG na mão para ser rebaixado no Grêmio. Demitido pelo Grêmio, foi recontratado pelo Coelho. E lá segue até receber um convite melhor ou ser demitido, o que acontecer antes. A diferença é que se assumir outro trabalho, meterá o discurso de trabalhador que aceita a melhor oferta de trabalho; se for demitido, fará beicinho e dirá , todo coitadinho, que não teve tempo de trabalhar.
Dorival Júnior, como artista fora de gravadora, ficou anos sem convite dizendo que estava descansado. Até que apareceu o Ceará. Pegou correndo. E, mais rápido ainda, largou o Vozão e correu para o Flamengo quando chamado. Alguém dirá, cheio de razão e eu concordo que todo o mundo faria o mesmo. A diferença é que depois não venha com papinho de que não teve tempo para trabalhar porque pegou o trabalho na metade, que o calendário não ajuda, que precisa de mais tempo se for demitido.
Chegou a vez do mentiroso Lisca Doido, aquele que há 23 dias disse que tinha o sonho de dirigir o Sport. E que agora vai realizar o "sonho" de trabalhar no Santos. Lisca é doido que não rasga dinheiro, registre-se. Ele está no seu direito? Claro que sim. Como o Santos estará também quando mandá-lo embora. E como fez bem o Vasco após o péssimo trabalho realizado pelo técnico que dá entrevista coletiva como se todos fossem completos idiotas e acreditasses na cascata de que não tinha nada acertado antes de ele se despedir do Sport tropeçando no lanterna Vila Nova.
Resumindo, futebol não é um mundo à parte. Como em qualquer atividade profissional, sem exceção, o empregado opta pela melhor oferta e o empregador chuta o funcionário na primeira chance, sem qualquer cerimônia. A diferença é que técnicos de futebol, categoria que ganha muito acima de qualquer categoria e, pois, tem condições de fazer um planejamento para os meses de desemprego, é tratado como coitadinho. Não são.
É simples. Todo empregador, vale para clube de futebol, tem que cumprir os contratos e arcar, pois, com as multas acertadas em contrato. Todo empregado, vale para técnico, tem direitos e deveres e pode trabalhar onde bem entender. Só não espere, da minha parte, o discurso fácil de apoio aos coitadinhos indefesos. Doido é quem pede mais tempo para Lisca. Essa culpa eu não carrego. Viva a memória!
Eu sou o Vitor Guedes e tenho um nome a zelar. E zelar, claro, vem de ZL! É nóis no UOL!
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