Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.
Torcida é o maior craque do São Paulo há uma década!
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Este texto não é sobre o que aconteceu dentro de campo na vitória de 1 a 0 do São Paulo sobre o América-MG.
A festa linda que a torcida do São Paulo fez desde a recepção ao ônibus, com luzes, bandeiras, mastros e fogos, e a presença, mais uma vez, em grande número dentro do Morumbi (51.297 torcedores), merecem aplausos e reconhecimento de todo o mundo que ama o futebol e entende que a razão maior dele existir é a conexão do clube, seja ela qual for, com sua gente.
Desde o tri mundial (2005) e o tri-hexa brasileiro (2006-2007-2008), quando se autointitulou Soberano, que o São Paulo não vive, dentro de campo, uma fase vitoriosa e competitiva.
Títulos da Sul-Americana (a Série B da América do Sul, em 2012) e paulista (2021), à parte, esta época de seca é ainda mais dolorida para a torcida por estar inserido num período em que o Palmeiras (bicampeão da América) sucedeu o Corinthians (campeão invicto da América e do mundo), que sucedeu o Santos de Neymar e Ganso como o grande time do país.
Pois foi nesse período, em que a equipe brigou para não ser rebaixado e viu os dois maiores rivais inaugurarem estádios mais modernos e, como consequência, o Morumbi perder relevância como o palco das grandes decisões, que a torcida do São Paulo, marcada pela fama pretérita (e, no início, merecida) de só ir na boa, fez-se presente.
Não fosse a massa tricolor, representada por Hernanes em campo, o São Paulo tinha caído à Série B. Não fosse a diferença absurda feita por essa mesma torcida na finalíssima do Paulistão-21 e na ida das oitavas da atual edição da Copa do Brasil, a equipe não teria eliminado o Palmeiras, que tem um time melhor, mais rico, mais entrosado e mais pronto.
Não dá para saber se, enfim, será desta vez que o Tricolor vai, enfim, ganhar a Copa do Brasil. Ou se vai beliscar a Sul-Americana. Ou se vai papar as duas. Ou se vai ficar chupando o dedo em tudo. Mas, no período pós-Soberano, o São Paulo conquistou um título eterno, atemporal e de valor imensurável: a sua torcida, que sempre foi grande, é presente na alegria e na tristeza. E, como outras, também faz a diferença.
Parabéns, são-paulinos! Não tenho lugar de fala (e só não digo que nunca terei porque torço para vocês há 45 anos em todos os Choque-Reis), mas vocês, que têm a terceira maior torcida do país, merecem um São Paulo mais forte e muito mais bem administrado do que tiveram na última década.
Eu sou o Vitor Guedes e tenho um nome a zelar. E zelar, claro, vem de ZL! É nóis no UOL!
Veja:
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