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São Paulo poupa futebol e apanha, merecidamente, do Athletico completo
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Athletico-PR 1 x 0 São Paulo foi a inconteste, justa e até modesta vitória de quem jogou mais e levou mais a sério a partida e a competição.
O Tricolor, que, jogando completo, é o rei do empate (11 empates em 20 jogos), poupou titulares e foi derrotado por uma equipe que contou com os fatores campo, torcida e força máxima para beliscar 3 pontos e se manter no G4.
O jogo? Sem mais chances reais de brigar no interminável Campeonato Brasileiro de pontozzz corridozzz, Rogério Ceni decidiu preservar energia para encarar o Ceará, quarta, pela Sul-Americana, e escalou um misto frio na Arena da Baixada com Rafinha formando o trio de zagueiros, Felipe Alves no gol e Galoppo solto num esquema sem nenhum centroavante, um 3-6-1, variando pra 5-4-1, dependendo do momento. O que não variou foi a falta de competitividade e efetividade. Bento não fez uma única defesa difícil em toda a partida.
Já Felipão, mesmo com o calendário reservando para quarta, novamente em casa, o confronto de ida da Libertadores contra o Estudiantes, escalou o melhor que tinha à disposição e foi premiado com o triunfo.
O primeiro tempo foi de domínio do Athletico-PR, mas faltou mais contundência. À vera, além do gol bem anulado pelo VAR por impedimento, Felipe Alves só precisou fazer uma defesa, já nos acréscimos, em arremate de Vitor Roque.
Como não criou nada, Rogério Ceni voltou com três trocas para ter mais poder de fogo: Luizão (amarelado), Rodriguinho e Talles Couto deram lugar a Léo Pelé, Calleri e Igor Gomes. E, logo no reinício, Felipe Alves, em palhaçada pós-moderna irresponsável, quis fazer graça na saidinha, engrossou na frente de Vitor Roque e foi obrigado a fazer pênalti. Na cobrança, o goleiro compensou (a própria falha) e pegou a penalidade mal batida por Thiago Heleno. O lance remete à quinta-feira, quando Thiago Couto errou feio ao cometer penalidade e salvou a própria bobagem ao defender o recuo de Maidana...
Voltando para a Arena da Baixada, o lance não mudou o ritmo da prosa, com o Furacão buscando mais o ataque, com a torcida jogando junto. E, em outro pênalti (o segundo bem marcado em campo, sem precisar do circo do VAR), Vitor Bueno fez valer a lei do ex! Faltou inteligência e experiência para Moreira, que não tinha motivo para derrubar Cannobio.
Em desvantagem, Nikão deu entrada para Luciano. Felipão respondeu em ordem invertida, dando sangue novo e reforçando a opção pela marcação e pelos contra-ataques com Cittadini, Rômulo e Marcelo Cirino. E o 1 a 0 se manteve até o final.
O Furacão segue vivo em três frentes. Ao São Paulo, cada vez mais, resta apostar tudo nas copas. No entanto, para ser feliz em mata-mata, vai precisar de um goleiro confiável. Você confia em Felipe Alves ou em Thiago Couto, torcedor?
Eu sou o Vitor Guedes e tenho um nome a zelar. E zelar, claro, vem de ZL! É nóis no UOL!
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