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Empate desaloja Timão do G4 e não permite Tricolor abrir do Z4
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O Corinthians teve a semana inteira para Vítor Pereira preparar seu misto quente para enfrentar o São Paulo reserva, mas, em campo, o que se viu foi um desempenho muito parecido no primeiro tempo, mais chances alvinegras no segundo tempo e 1 a 1 no placar final.
O copo meio cheio, para o São Paulo, é que o rival não quebrou o tabu de não vencer no Morumbi desde 2017.
O copo mais vazio e, na prática, mais realista, é que a igualdade não riscou por completo a luta contra o rebaixamento do lado tricolor e desalojou o Timão, pela primeira vez no Brasileiro, do G4.
Após a classificação na noite de quinta-feira, Rogério Ceni só escalou o goleiro Felipe Alves de titular e entrou com toda a reservada, inclusive com o contestado, vaiado e xingado Igor Gomes.
Sem os vetados Maycon, Raul Gustavo e Rafael Ramos, Vítor Pereira segurou no banco os titulares Fagner, Fábio Santos, Renato Augusto e Adson e escalou um misto.
O interesse também no interminável Campeonato Brasileiro de pontozzz corridozzz é distinto: o finalista da Sul-Americana joga o Brasileiro apenas para não correr risco de rebaixamento; já o Corinthians, que não será favorito contra o Flamengo na final da Copa do Brasil caso passe pelo Fluminense, precisa garantir vaga direta à fase de grupos da Libertadores-2023 via Brasileirão.
E, mesmo assim, o que se viu foi um São Paulo, apoiado pela torcida, com mais vontade. O Corinthians, é verdade, saiu à frente quando Giuliano, reserva escalado na vaga de Renato Augusto, serviu Yuri Alberto e o 9 corinthiano, com toda a liberdade concedida por Miranda, fez um golaço de 10 do meio da rua, mas em nenhum momento se impôs.
E o empate veio em pênalti cometido por Gil. Se alguns corinthianos questionam a marcação da infração que normalmente não é marcada em jogos na América do Sul e na Europa, não resta dúvida que o zagueiro corinthiano foi extremamente burro ao segurar a camisa de Eder fora da área e só soltá-la, aparentemente, já dentro dela, dando a oportunidade para Marcelo de Lima Henrique apontar para a cal.
Apesar da fraca primeira etapa e de tantos titulares no banco, os times voltaram com as mesmas formações. E o Timão voltou melhor: por duas vezes, Roger Guedes exigiu boas defesas de Felipe Alves.
Como o placar não se alterou, os técnicos mexeram aos 14 minutos: Renato Augusto entrou no lugar de Giuliano; na mesma parada, o Tricolor botou Pablo Maia e Luciano, pedido pela arquibancada, nos lugares de Colorado e Bustos. E o São Paulo respondeu com um tiro no travessão de Eder após falha de Fausto.
Após o susto, VP dobrou a aposta com Adson e Vital nas vagas de Mosquito e Róger Guedes. Ceni devolveu trocando Igor Gomes (vaiadíssimo) por Eder Patrick e Calleri.
E o Corinthians voltou a dominar. No mesmo lance, Bruno Méndez e Yuri Alberto perderam o 2 a 1. Logo depois, Fausto acertou o travessão em tiro longo.
A última cartada de VP foi o lateral Fagner na vaga de Gil, com Méndez voltando à zaga. Ceni rspondeu na mesma moeda com Reinaldo no lugar de Miranda, com Luizão voltando à zaga. E nada mais aconteceu, 1 a 1, placar final!
Pela Copa do Brasil, o São Paulo, que levou 3 a 1 em casa, faz "jogo-treino" contra o Flamengo; na quinta, o Corinthians, na Neo Química Arena, disputa com o Flu o direito de enfrentar o Fla na decisão do mata-mata nacional. Pelo Brasileirão, no próximo domingo, o Timão visita o América-MG e o Tricolor visita o Ceará em confronto direto.
A análise completa do Majestoso e as avaliações dos jogadores alvinegros e do técnico Vítor Pereira você confere na Live do Corinthians, com Ricardo Perrone e eu, no canal do UOL Esporte.
Eu sou o Vitor Guedes e tenho um nome a zelar. E zelar, claro, vem de ZL! É nóis no UOL!
Veja:
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