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Vitor Guedes

OPINIÃO

Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.

Dinizismo: a história no Fluminense se repete como farsa

Tudo normal: Flu de Fernando Diniz "vence" a posse de bola, mas perde do América e despenca na hora da verdade - Thiago Ribeiro/AGIF
Tudo normal: Flu de Fernando Diniz "vence" a posse de bola, mas perde do América e despenca na hora da verdade Imagem: Thiago Ribeiro/AGIF

Colunista do UOL

09/10/2022 19h57Atualizada em 09/10/2022 20h07

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Após Fluminense 0 x 2 América-MG, a terceira derrota consecutiva do campeão carioca (troféu conquistado sob o comando de Abel Braga) no interminável Campeonato Brasileiro de pontozzz corridozzz, façamos 7 observações. Como detesto polêmica, quero deixar claro que o fato de 7 ser conta de mentiroso é coincidência

1) Parabéns ao Fluminense pelas conquistas (antecipadas neste espaço) do supimpa "Troféu Imprensa" e da batuta "Taça Posse de Bola". Uhu!

2) Os idiotas da objetividade que me perdoem, mas é imperativo registrar que o Fluminense goleou o América-MG no que realmente vale, a posse de bola: 62% a 38%, fora o baile: uhu!

3) Ficaremos uma semana sem o fã-clube microfonado levantar o lobby bizarro colocando o fraquíssimo Fernando Diniz, o inimigo da volta olímpica, como candidato a sucessão de Tite? Ou não há limite nem qualquer pudor?

4) Se a classificação atual do Brasileirão for mantida até o final, teremos "pôster" do 5º colocado? Depois que eu já vi gente comemorando "vitória no segundo tempo", eu não duvido de mais nada em termos de falta de senso do ridículo. Lembro que, recentemente, a piaba de 5 a 2 para o Timão no agregado foi minimizado pelos fãs porque dois gols corinthianos foram marcados já no final do confronto... Viva a memória!

5) Nunca antes na história deste país e do esporte bretão um jogador do 5º colocado que não decidiu absolutamente nada, como Ganso, foi tanto elogiado. Aliás, teve um tempo que meia que vinha buscar a bola entre o goleiro e o zagueiro era acusado de fugir da responsabilidade de decidir. Era um tempo, registre-se, em que o Brasil brilhava com meias sendo protagonistas.

6) Um time que tem um volante como André, um goleador nato como Cano e bons valores defensivos como Nino poderia competir se fosse treinado para competir e jogar futebol em vez de atuar no circense "modo exibição" que trata a inútil posse de bola como objetivo final e não meio de se chegar ao gol.

7) Da série "ah, vá", aqui o Fluminense de Fernando Diniz, que tomou 5 a 2 do Corinthians no agregado na Copa do Brasil, jamais foi tratado como candidato a título de verdade de coisa nenhuma: viva a memória!

Eu sou o Vitor Guedes e tenho um nome a zelar. E zelar, claro, vem de ZL! É nóis no UOL!

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