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Vitor Guedes

OPINIÃO

Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.

Não há grande diferença entre o vice-líder e quem luta contra a degola

Alan Patrick, do Internacional, para na marcação do Coritiba: tudo igual no Couto Pereira - Gabriel Machado/AGIF
Alan Patrick, do Internacional, para na marcação do Coritiba: tudo igual no Couto Pereira Imagem: Gabriel Machado/AGIF

Colunista do UOL

23/10/2022 19h56Atualizada em 23/10/2022 19h56

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O equilibrado e lutado Coritiba 1 x 1 Internacional, partida que seguiu com domínio alternado e imprevisível até o final, pode ser analisado sob diversos pontos de vista.

O meu ponto é que o empate, justo, entre uma equipe recém-promovida à elite e que luta para não retornar à Série B contra o vice-líder mostrou que não há grande diferença técnica entre as equipes.

Isso significa, para quem gosta de ver o copo meio cheio, que o futebol brasileiro é equilibrado a ponto de qualquer time poder fazer jogo equilibrado contra qualquer um. O próprio Palmeiras, líder disparado e virtual campeão, jogando no Allianz Parque, perdeu do Ceará, que luta para não cair, e do Athletico-PR reserva...

Agora, para quem é mais realista e/ou exigente, o fato é que nosso vice-líder está mais perto de um futebol de quem luta contra a degola do que o contrário...

A ruindade do Brasileirão, nivelado por baixo, não tira nem de longe os méritos da conquista verde. A crítica, aqui, é ao nível do futebol jogado no Brasil. Atlético-MG e Flamengo tinham potencial para jogar mais, o Corinthians poderia ter poupado menos vezes, mas, na média, o futebol brasileiro é resumido e ilustrado pelo empate entre Coxa e Colorado. Ou seja, a diferença de ser vice-líder ou lutar contra a queda é bem pequena, como o futebol jogado por aqui.

Eu sou o Vitor Guedes e tenho um nome a zelar. E zelar, claro, vem de ZL! É nóis no UOL!

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