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Vitor Guedes

OPINIÃO

Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.

Seleça, Selelama, Craque, Armagedon e Revelação do Brasileirão

Gustavo Scarpa, o craque, e Gustavo Gómez, o capitão, foram destaques do campeão Palmeiras, que sobrou no Brasileirão -  Ettore Chiereguini/AGIF
Gustavo Scarpa, o craque, e Gustavo Gómez, o capitão, foram destaques do campeão Palmeiras, que sobrou no Brasileirão Imagem: Ettore Chiereguini/AGIF

Colunista do UOL

13/11/2022 21h56Atualizada em 13/11/2022 21h56

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Os parabéns ao Palmeiras e aos palmeirenses pela conquista inconteste foram dados aqui, nesta coluna, em agosto. Finalizado, enfim (ufa!), o interminável Campeonato Brasileiro de pontozzz corridozzz, é a hora de publicar a seleça, selelama, craque, técnico, revelação e armagedon do Campeonato Brasileiro!

Ao contrário da CBF, que desrespeitou e esvaziou o próprio campeonato que "organiza", esperamos o final da última rodada para anunciar os destaques positivos e negativos na avaliação da Coluna Vitor Guedes.

Craque: Gustavo Scarpa (Palmeiras)

Scarpa - Ettore Chiereguini/AGIF - Ettore Chiereguini/AGIF
Scarpa comemora o gol contra o América-MG, no jogo em que a equipe, já campeã, levantou o troféu
Imagem: Ettore Chiereguini/AGIF

Dono da melhor bola parada do continente, Gustavo Scarpa assumiu o papel de maestro após a lesão de Raphael Veiga e conseguiu ser o maior destaque individual de um time com muitos talentos e fortíssimo coletivamente.

No programa Baita Amigos da última sexta, analisei o Brasileirão de Gustavo Scarpa

Revelações: Vítor Roque (Athletico-PR) e Endrick (Palmeiras)

Vítor Roque - Marcello Zambrana/AGIF - Marcello Zambrana/AGIF
Vitor Roque marcou na vitória do Athletico-PR sobre o Palmeiras, no Allianz Parque
Imagem: Marcello Zambrana/AGIF

Pelo que jogou no Brasileiro, e o quanto jogou, a grande revelação foi Vítor Roque. O atacante, inclusive, fez gol e foi um dos destaques na vitória sobre o Botafogo, confronto que confirmou o Athletico-PR na Libertadores-2023. Mas, no futuro, quando lembrarmos da edição de 2022, será o Brasileiro em que Endrick despontou, estreou e marcou como profissional.

Treinador: Abel Ferreira (Palmeiras)

Abel - JOTA ERRE/ESTADÃO CONTEÚDO - JOTA ERRE/ESTADÃO CONTEÚDO
Abel Ferreira, durante a comemoração do título do Palmeiras
Imagem: JOTA ERRE/ESTADÃO CONTEÚDO

Se o Flamengo, que começou com o bizarro Paulo Sousa, e o Atlético-MG, que foi mal com Turco Mohamed e péssimo com Cuca, erraram tudo, Abel Ferreira não tem nada com isso e comandou o passeio alviverde no Brasileiro. Destaques positivos também para Mano Menezes, Fernando Diniz (todo ano, campeão do "Troféu Imprensa" e da "Taça Posse de Bola") e Vojvoda (Fortaleza).

Armagedon: Ceará

Vina - Lucas Emanuel/AGIF - Lucas Emanuel/AGIF
Vina é uma das caras do rebaixamento do Ceará
Imagem: Lucas Emanuel/AGIF

Atlético-MG e São Paulo fizeram certames muito abaixo do esperado e incompatíveis aos respectivos orçamentos, mas o Galo, pelo menos, se garantiu à pré-Libertadores e o Tricolor não correu riscos de descenso. A grande decepção foi o Ceará. Ao contrário de Juventude, Avaí e Atlético-GO, que sempre foram cotados à queda, o Vozão começou o Brasileiro, ainda sob o comando de Dorival Júnior, vencendo o campeão Palmeiras no Allianz Parque, mas fez o movimento inverso do rival Fortaleza e caiu com todos os deméritos! E ainda viu o maior inimigo se garantir na pré-Libertadores na última rodada!

Seleça: Cássio (Corinthians); Samuel Xavier (Fluminense), Gustavo Gómez (Palmeiras), Vitão (Internacional) e Piquerez (Palmeiras); André (Fluminense), Gustavo Scarpa (Palmeiras) e Alan Patrick (Internacional); Dudu (Palmeiras), Cano (Fluminense) e Rony (Palmeiras). Técnico: Abel Ferreira (Palmeiras).

Observação: Pedro Raul fez um ótimo campeonato, mas inferior ao de Cano.

No programa Baita Amigos da última sexta, expliquei a minha seleção do Brasileirão

Selelama: (os piores do Brasileirão!): Cleiton (Bragantino), Kevin (Avaí), Paulo Miranda (Juventude), Bambu (Corinthians) e Jefferson (Atlético-GO); Galoppo (São Paulo), Vina (Ceará) e Luan (Santos); Guerrero (Avaí), Jô (Ceará) e Willian (Corinthians). Técnico: Lisca Doido (Santos e Avaí)

Observação: Lisca "ganhou" pelo armagedônico conjunto da obra, mas teve muito técnico que também merece ser lembrado pelos péssimos trabalhos: Paulo Sousa, Cuca, Rogério Ceni e grande elenco...

PS: Respeito, óbvio ululante, quem prefere o turno e returno, como o amigo professor Pasquale. E o tédio e a previsibilidade da fórmula não tira em nada o mérito alviverde pela conquista. Só não dá para negar que, em matéria de emoção, o arrastado Brasileiro perdeu para leilão de joias.

Eu sou o Vitor Guedes e tenho um nome a zelar. E zelar, claro, vem de ZL! É nóis no UOL!

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