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Alô, Tite, vexame argentino prova que ciclo é inútil! É Vini Jr e mais 10!
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A Itália, atual campeã europeia, é a recordista de invencibilidade entre seleções, com a inútil marca de 37 jogos sem perder entre 2018 e 2021...
A Argentina, que poderia igualar o feito inútil italiano, atual campeã da América, perdeu o jogo que, à vera, valia para a fraca Arábia Saudita e complicou uma classificação que tinha tudo para ser trivial.
Que os exemplos e Itália e Argentina, seleções que os brasileiros amam odiar, abram os olhos da torcida brasileira e, principalmente, de Tite e seus comandados. Em 2018, o Brasil, que teimou com Gabriel Jesus, por exemplo, foi eliminado na Copa por ser escravo dos bons momentos anteriores que não significavam nada no Mundial.
Trazendo para o presente, pouco importa se Vinícius Júnior não fez parte dos melhores momentos do Brasil de 2018 para cá. Hoje, pelo que ele joga, é um absurdo completo não colocá-lo em campo desde o início porque Raphinha, Paquetá e Fred, entre outros, jogaram mais nas Eliminatórias: e daí?!!!
Dos 5 títulos mundiais brasileiros, a seleção da CBD/CBF só chegou como a grande favorita em 1962, no Chile, quando o escrete carregado nas costas por Garrincha (e pelo apito!) desembarcou na condição de atual campeã.
Em 1958, o Brasil ainda lambia as feridas pela derrota em 1950 e sofria do complexo de vira-latas. Em 1970, o Brasil teve trabalho nas eliminatórias e chegou ao México com Zagallo substituindo João Saldanha em um combo político-esportivo-administrativo.
Em 1994, Romário precisou ser chamado às pressas contra o Uruguai e, após a classificação, a Copa veio, com o capitão Raí barrado por Mazinho e nos pênaltis.
Em 2002, para desespero dos planejadores, Felipão levantou o penta sendo o terceiro treinador do "ciclo", após as quedas de Vanderlei Luxemburgo e Emerson Leão. Como Candinho dirigiu a seleça interinamente, dá até para dizer que Felipão, que mudou o time com o Mundial já em andamento, com a entrada de Kleberson no lugar de Juninho Paulista (além do corte do capitão Emerson por lesão às vésperas da estreia), foi o quatro treinador...
Dito tudo isso, o Brasil, que sobrou antes da Copa do Mundo de 2006 e deu show nas eliminatórias para 2018, só será campeão se jogar bola na Copa e privilegiar o momento! Isso sem falar em 1982, quando o time canarinho voou para a Espanha com a certeza do tetra e foi eliminado pela Itália de Paolo Rossi.
Valia em 1930, segue valendo em 2022 e valerá em 2026 e ad aternum: tudo que aconteceu e acontece antes da Copa, para desespero de quem trata futebol como ciência e como se fosse algo planejado em planilha, não tem a menor importância! Zero! Aliás, o grande momento do Brasil desde 2018 foi o título da Copa América 2019, competição em que Cebolinha, reserva hoje do Flamengo, e Daniel Alves, a maior aberração dentre os 26 convocados, foram os grandes destaques... Viva a memória!
Alô, Tite! Que a derrota da Argentina para a Arábia Saudita o alerte da óbvia importância de se libertar do passado e escalar Vinícius Júnior!
Leia as colunas dos jogos:
Argentina 1 x 2 Arábia Saudita
Estados Unidos 1 x 1 País de Gales
Análises e projeções de Basílio e Vitor Guedes da primeira fase do Mundial do Qatar
Grupo A: veja AQUI as análises do Basa e do Vitão.
Grupo B: veja AQUI as análises do Basa e do Vitão.
Grupo C: veja AQUI as análises do Basa e do Vitão.
Grupo D: veja AQUI as análises do Basa e do Vitão.
Grupo E: veja AQUI as análises do Basa e do Vitão.
Grupo F: veja AQUI as análises do Basa e do Vitão.
Grupo G: veja AQUI as análises do Basa e do Vitão.
Grupo H: veja AQUI as análises do Basa e do Vitão.
Eu sou o Vitor Guedes e tenho um nome a zelar. E zelar, claro, vem de ZL! É nóis no UOL!
Veja também:
Palpites do Basílio e do Vitor Guedes para a 1ª rodada da fase de grupos da Copa
Tite pode cometer o crime de deixar Vinícius Júnior no banco, AQUI
AQUI a análise da seleção inglesa feita por Paulo Andrade, Bernardo Ramos, Rafael Oliveira, Rodrigo Coutinho e eu.
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