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Messi, o melhor do mundo neste milênio, carrega Argentina à semifinal
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10 pitacos de Argentina 2 x 2 Holanda, partida emocionante e imprevisível, com domínios alternados, que, nos pênaltis, classificou Messi e companhia para encarar a Croácia na semifinal, terça, às 16h. Os laterais Montiel e Acuña, suspensos, desfalcam o time de Lionel Scaloni. Há muitos motivos para torcer por Croácia, Inglaterra, Portugal e Marrocos, mas o planeta bola merece uma final da Argentina de Messi contra a França de Mbappé.
1) Em homenagem ao 10 de Maradona, repetimos dez vezes: Messi é gênio! Messi é gênio! Messi é gênio! Messi é gênio! Messi é gênio! Messi é gênio! Messi é gênio! Messi é gênio! Messi é gênio! Messi é gênio! Messi, que igualou Batistuta como o maior artilheiro da Argentina em Copas ao marcar o seu 10º gol em mundial, está a dois jogos de levantar o único título que lhe falta. Não dá para saber se conseguirá ou não, mas dá para repetir agora o que SEMPRE foi o óbvio ululante: só pachecos sem qualquer noção mínima de senso do ridículo colocam Messi e Neymar na mesma frase ao analisarem os grandes jogadores da história: são atletas de patamares bem diferentes. Messi é gênio. E é, disparado, o melhor jogador do mundo deste milênio. Dos jogadores em atividade, só Mbappé tem idade e potencial para tentar superá-lo. Contra a Holanda, deu o primeiro gol para Molina e fez o segundo, convertendo penalidade. Nas penalidades, sem a palhaçada de Neymar, que ficou para o final, pensou no grupo e bateu o primeiro, o mais imporante, dando moral para o time. Gênio!
2) A "hinchada" da Argentina é um show à parte e merece ser chamada de "torcida". Das seis seleções que disputam o título, só Argentina e Marrocos têm torcidas presentes no Qatar. O resto é tudo plateia!
3) Molina, que aproveitou a jogada e o passe ("assistência" é frescura de basqueteiro afetado) de Messi para abrir o placar, não é o Carlos Alberto Torres, não é o Leandro, não é o Djalma Santos, não é o Jorginho, não é o Cafu, não é nem o Josimar em grande fase... Mas, ao contrário de Militão, que é zagueiro, e de Daniel Alves, que é ex-jogador, Molina é um lateral direito de ofício no pleno exercício de sua profissão. Mundial não é lugar para homenagear ex-atleta!
4) Antes de a Copa do Mundo começar, a Argentina era uma das três favoritas ao título, atrás de França e Brasil. Ao contrário da seleção brasileira, os hermanos fizeram, oscilando e com drama, o que deles era esperado! Mas ainda não enfrentou nenhuma candidata ao título. Até agora, vexame contra a Arábia Saudita à parte, a irregular Argentina faz um Mundial do mesmo nível que a invicta Croácia. Mas jogou menos que os melhores momentos de França e Inglaterra...
5) Lionel Scaloni, que levou a Argentina ao título da Copa América ao superar o Brasil de Tite no Maracanã, faz, disparado, o melhor trabalho entre os treinadores de seleções sul-americanas. Tanto o Brasil de Tite quanto o Uruguai de Diego Alonso caíram antes do que poderiam por erros crassos de seus treinadores.
6) Treinador organiza, compactua, mas não faz milagre. Sem nenhum zagueiro da mesma categoria de Marquinhos, a Argentina tem no sistema defensivo o seu grande problema. Messi é gênio, mas vai ter que ser genial na semifinal e na final também para compensar as debilidades defensivas. E o arqueiro Martinez, mesmo sem ter o status de Alisson, se mostrou muito mais decisivo quando precisou trabalhar nas penalidades!
7) Enzo Fernández e Julián Álvarez, que não começaram a Copa como titulares, são jogadores que dão vitalidade e técnica à Argentina. Não se vence nada no futebol, muito menos uma Copa do Mundo, ficando preso ao passado e ao maldito "ciclo". A Argentina chegou à Copa com 36 jogos de invencibilidade e, ao perder da Arábia Saudita, o técnico Scaloni foi corajoso em mexer quando era preciso e, por isso, merece ser semifinalista. Alguma dúvida que se fosse o técnico do Brasil, Scaloni tinha barrado Raphinha ainda na fase de grupos?
8) Van Dijk é muito bom zagueiro, fez um grande Mundial no Qatar e seria titular em qualquer grande seleção, especialmente na Argentina, mas não é o novo Baresi e tem o status superior ao que justifica o seu muito bom futebol. E não falo isso pelo pênalti recuado para Martinez.
9) Van Gaal, que caiu nos pênaltis para a Argentina em 2014, foi eliminado novamente invicto e, de novo, nas penalidades para a Argentina. O segundo gol anotado por Weghorst, no último minuto do interminável acréscimo, tento que decretou o 2 a 2 e levou o jogo à prorrogação, foi uma obra de arte do treinador. Parabéns também a Koopmeiners, atleta que teve inteligência e sangue frio para executar a jogada ensaiada e servir o artilheiro! Gol espetacular! E despedida honrosa de Van Gaal!
10) Das seleções que nunca ganharam um Mundial, a Holanda é quem tem mais camisa e currículo. Mas pode ser superada ainda nesta Copa por Croácia, Portugal ou Marrocos, se uma delas surpreender e levantar o caneco. Não é o que acredito.PS: Força, Pelé!
Todas as colunas Vitor Guedes: AQUI
Leia as colunas dos jogos da Copa do Mundo do Qatar
Polônia 0 x 2 Argentina e Arábia Saudita 1 x 2 México
País de Gales 0 x 3 Inglaterra e Irã 0 x 1 Estados Unidos
Holanda 2 x 0 Qatar e Senegal 2 x 1 Equador
Inglaterra 0 x 0 Estados Unidos
Argentina 1 x 2 Arábia Saudita
Estados Unidos 1 x 1 País de Gales
Eu sou o Vitor Guedes e tenho um nome a zelar. E zelar, claro, vem de ZL! É nóis no UOL!
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Palpites do Basílio e do Vitor Guedes para a 1ª rodada da fase de grupos da Copa
AQUI a análise da seleção inglesa feita por Paulo Andrade, Bernardo Ramos, Rafael Oliveira, Rodrigo Coutinho e eu.
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