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A Copa está ainda maior e honrada após ser conquistada por Messi
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Argentina 3 x 3 França foi uma ode ao futebol., um clássico com todos os ingredientes que merecem uma final de Copa do Mundo. Para o meu gosto, a maior partida da história dos Mundiais! Os dois mereceram o título que ficou com a Argentina.
1) Messi é gênio! Até aqui, o maior jogador do século 21, sem nenhuma discussão. E já era antes de marcar dois gols (um de pênalti e o outro, o do título, anotado de direita, na prorrogação) na antológica decisão. A Copa do Mundo, que ficou ainda maior a partir de 1958, com a primeira conquista de Diidi, Pelé e Garrincha, cresceu mais em 1986, ao ser levantada por Maradona, voltou a ser merecidamente sobrevalorizada ao ter a honra de ter sido conquistada por Lionel Messi. Parabéns, Messi, craque do Mundial do Qatar. Mbappé, campeão em 2018 e artilheiro no Qatar com direito a três gols na decisão, tem tudo para reinar como melhor do mundo nos próximos anos. Em tempo: craque bate e converte a primeira penalidade, como fizeram Mbappé e Messi. Aprende, Brasil, aprende, Neymar.
2) Enquanto a imprensa argentina discutia se jogaria o zagueiro Lisandro Martínez (5-3-2) ou o volante Paredes (4-4-2), Lionel Scaloni bancou o retorno do meia-atacante Di Maria (4-3-3, variando para 4-5-1, com Messi livre à frente, sem a bola). E a escalação do treinador inteligente e corajosa foi decisiva para o domínio argentino desde o pontapé inicial. Deschamps, superado na escalação, foi valente e deu o troco ainda no primeiro tempo, com as corajosas trocas de Dembélé e Giroud por Kolo Muani e Marcus Thuram. Já no segundo tempo, o comandante francês também teve coragem de sacar Griezmann e Theo Hernández. Os dois treinadores mereceram fazer a final. Deschamps tem o mérito extra de ter remontado o time após oito baixas por lesões e por não ter comprado o barulho de quem queria a reintegração absurda de Benzema. A arte da escalação é do companheiro Rodrigo Coutinho.
3) Di María, que foi o autor do título da Copa América-2020 sobre o Brasil, no Maracanã, conquista responsável por acabar com a fila argentina, novamente cresceu em uma decisão. Sofreu, ou cavou, na experiência, o "pênalti" inventado pelo apito na entrada de Dembélé, lance que Messi transformou em 1 a 0 e, logo depois, assinou o 2 a 0. Jogadorzaço! A Argentina caiu demais quando, cansado, Di Maria deixou o gramado ainda na primeira metade do segundo tempo do tempo regulamentar. A França cresceu muito quando não precisou mais se preocupar com Di Maria. Muito pacheco cometeu o sacrilégio absurdo de comparar Neymar com Messi e Mbappé. E a verdade é que, para o cenário mundial, o brasileiro não tem o tamanho de Di Maria.
4) Para além de Messi e Di Maria, a Argentina só foi (merecidamente) campeã por Scaloni deu uma banana para essas bobagens inúteis de "ciclo" e "processo", que não servem para absolutamente nada, e mudou METADE do time após perder para a Arábia Saudita. Sem as alterações, especialmente, sem as entradas de Enzo Fernández no meio e de Julián Álvarez no ataque, a Argentina, que chegou à Copa defendendo 36 jogos de invencibilidade, teria ficado na primeira fase! Viva a memória!
5) Se alguns ídolos brasileiros mostram distanciamento com o futebol atual e chegam a a torcer, de forma mais ou menos velada, contra a seleção brasileira, nunca houve qualquer dúvida sobre a torcida sincera, fanática e incondicional de Maradona pela Argentina. E Diego, esteja onde estiver, continua do mesmo tamanho após a conquista de Messi. Do mesmo tamanho, mas muito mais feliz. Nenhum gênio tira o brilho de outro!
6) O lixo maldito do VAR, que interferiu para que fosse criado um "pênalti" inexistente para a França contra a Croácia na final de 2018, não chamou o soprador de apito para desmarcar a "penalidade" inventada de Dembélé em Di Maria. No segundo tempo, no pênalti para a França, menos duvidoso, também foi respeitada a decisão de campo.
7) O companheiro Varane tem mais nome e cartaz internacional, mas o grande defensor da Copa do Mundo foi Nupamecano. O zagueiro foi um monstro no Qatar e, na decisão, fez um "gol" ao cortar a finalização de Lautaro Martínez na prorrogação. Mas não tem Nupamacano para barrar Messi.
8) Martinez, que levou a decisão para os pênaltis ao fazer um milagre no final da prorrogação, garantiu o título para a Argentina nas penalidades ao defender a cobrança de Coman. O melhor goleiro da Copa!
9) Benzema, que nunca nem sequer foi cogitado por Didier Deschamps ou desejado pelos colegas jogadores, talvez seja hoje o francês menos triste com o tricampeonato argentino.
10) O Brasil, único pentacampeão, é o maior campeão mundial. À frente da Itália e da Alemanha, tetracampeãs, e da Argentina, tricampeã. Daí a dizer que o Brasil é o país do futebol vai uma distância incalculável. Sentença proferida só por quem não entende absolutamente nada da alma do jogo. É algo tão nonsense como comparar o Movimento Verde Amarelo à hinchada argentina.
AQUI todas as colunas Vitor Guedes
Leia as colunas dos jogos da Copa do Mundo do Qatar
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Holanda 2 x 0 Qatar e Senegal 2 x 1 Equador
Inglaterra 0 x 0 Estados Unidos
Argentina 1 x 2 Arábia Saudita
Estados Unidos 1 x 1 País de Gales
Eu sou o Vitor Guedes e tenho um nome a zelar. E zelar, claro, vem de ZL! É nóis no UOL!
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AQUI a análise da seleção inglesa feita por Paulo Andrade, Bernardo Ramos, Rafael Oliveira, Rodrigo Coutinho e eu.
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