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Barca reitera o que é óbvio há mais de uma década: São Paulo está perdido!
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A barca zarpou superlotada do Morumbi!
Após mais uma temporada em que o caro e mal montado elenco fez papel de coadjuvante, o São Paulo, que ainda não trouxe jogadores para 2023, disse adeus aos zagueiros Luizão, Léo Pelé e Miranda, do lateral esquerdo Reinaldo, do volante Andrés Colorado, dos meias Igor Gomes e Nikão e dos atacantes Bustos, Éder e Marcos Guilherme...
Reinaldo, pelo tempo de casa, divide a torcida; Luizão, que tem bola e futuro, é uma perda financeira e técnica considerável; Léo Pelé, que não é nem o lateral nem o zagueiro dos sonhos, poderia ser útil na composição do elenco...
Já as saídas do veterano Éder, com um ano de atraso, e de Marcos Guilherme, que jamais deveria ter sido recontratado, aliviam muito mais a arquibancada do que a folha salarial. O caso do também "atacante" Bustos é parecido.
Não sou ombudsman de torcida, nem do bando de loucos da minha, muito menos da dos outros... E após revelar um "segredo" que vai abalar o respeitável o público, que é declarar, para tristeza da minha mãe, que não sou são-paulino, registro que o mais intrigante é o comportamento de muitos amigos tricolores em relação a Igor Gomes e Nikão.
Na minha bolha de amigos, conhecidos e colegas de trabalho tricolores, há uma (quase) unanimidade que ambos não jogaram nada, bulhufas, necas de pitibiriba. E havia uma grita toda vez que Igor Gomes entrava para que saísse; no caso de Nikão, a decepção foi pelo fato de o 10 nem sequer ter conseguido entrar em campo com regularidade. Mesmo assim, boa parte desse grupo está morrendo de medo de Igor Gomes, fora do São Paulo, se mostrar mais útil e completo, como, em outro grau, claro, ocorreu com Casemiro, ou que Nikão, no Cruzeiro, como já foi no Athletico-PR, volte a ser um meia-atacante goleador, participativo e decisivo.
Resolvendo ou não o problema da Raposa, Nikão custou uma bala e não entregou nada... Não dá para dizer que foi o maior erro dos últimos anos, porque Daniel Tantã Alves, o Vovô Olímpico que queria apresentar o São Paulo ao mundo, é hors-concours.
É mais do que normal, é para lá de compreensível, o torcedor são-paulino (ou qualquer outro) estar confuso e mostrar incoerência em relação às chegadas e, especialmente, às partidas do seu time. Triste, preocupante e lamentável, para esses torcedores, é que há mais de uma década a diretoria do São Paulo está perdidinha da Silva. Desde o terceiro mandato de Juvenal Juvêncio, um absurdo por si só, que o Tricolor não só parou no tempo como deu alguns passos atrás. Alguém acha que isso vai mudar e melhorar após o golpe estatutário dado por Júlio Casares? Com a palavra, os tricolores. Mesmo sem lugar de fala, olho para 2023 e enxergo o passado. Não às glórias, orgulhosamente cantadas no hino.
É claro que o Tricolor não é o único grande time que conta com uma péssima administração. O Palmeiras agradece...
Eu sou o Vitor Guedes e tenho um nome a zelar. E zelar, claro, vem de ZL! É nóis no UOL!
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