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Corinthians de Adson chuta tabu no Morumbi: Lázaro já fez mais que VP!
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10 pitacos de São Paulo 1 x 2 Corinthians: destaque para o nó de Fernando Lázaro em Rogério Ceni no primeiro tempo, o baile de Róger Guedes em cima do bizarro Orejuela, o show de Adson e as boas atuações de Renato Augusto e Fagner na incontestável vitória do time do povo.
1) Corinthians amplia a freguesia tricolor e chuta o tabu! majestoso O Timão (que não vencia no Morumbi havia seis anos e 11 jogos, desde a vitória no clássico do "fair play", válido pelas semifinais do Paulistão-2017) agora tem 132 vitórias contra 109 triunfos tricolores e 114 empates,
2) Fernando Lázaro já fez, em cinco jogos, muito mais que o fraquíssimo e mentiroso Vítor Genro Preocupado Pereira. Além de não ter vencido nenhuma vez o Majestoso, VP conseguiu, na semifinal do Paulistão-2022, perder o único mata-mata perdido pelo Corinthians para o São Paulo no século: o placar, agora, é 9 a 1. Além de vencer, fora de casa, o seu primeiro Majestoso, Lázaro deu um baile em Rogério Ceni.
2) Sem Maycon e Fausto, que ainda não tinha condições físicas de retornar, Fernando Lázaro acertou em optar por Roni. Se não é um Ralf ou um Rincón, Roni, que também não é o Roberto Belangero, é volante, ao contrário de Cantillo. O Corinthians ganhou o clássico com a decisão de Lázaro em escalar Roni! Com Roni e Du Queiroz protegendo a defesa, Fagner, Renato Augusto, Adson, Yuri Alberto e Róger Guedes ficaram menos sobrecarregados defensivamente. E, pois, mais soltos para o ataque. E, após passe brilhante de Renato Augusto para Fagner (em posição claramente legal que o VAR demorou 818 horas para corrigir o erro crasso do bandeira), Adson colocou o time do povo em vantagem. E o segundo, também de Adson após jogadaça de Róger Guedes, matou o jogo.
3) Adson, pelo meio-campo, centralizado, fez contra o São Paulo a sua melhor partida com a camisa corinthiana. Com VP, o jogador, que fez, inclusive o gol de empate no 1 a 1 do último Brasileiro (outra partida que Rogério Ceni inventou e colocou o Corinthians no jogo após não ver a cor da bola na primeira etapa), não teve uma atuação tão decisiva e goleadora.
4) Show de Adson e baile de Lázaro em cima de Ceni à parte (o Rogério colocou o Orejuela para marcar o Róger Guedes: é o armagedon!), Fagner e, principalmente, Renato Augusto jogaram muita bola. Mas aí não chega a ser novidade, ambos são jogadores de Copa do Mundo! Com a partida controlada, Lázaro ainda pode promover o retorno de Paulinho aos gramados depois de quase nove meses de ausência. Antes disso, Ao herói Adson deu lugar a Romero. O São Paulo cresceu no final, mas não ameaçou a vitória e não teve nenhuma chance após diminuir o placar.
5) Galoppo fez o gol da vitória de virada sobre a Ferroviária e, no jogo seguinte, não foi nem sequer relacionado por Rogério Ceni para enfrentar o Palmeiras. A história se repetiu: após marcar dois gols e ser eleito o craque da goleada tricolor sobre a Lusa, Galoppo não ficou nem no banco contra o Corinthians. É óbvio que é um erro absurdo de planejamento ter oito estrangeiros quando o limite para jogar (em competições estaduais e nacionais) é de cinco; mas nem isso justifica a opção de Ceni pela ausência do argentino. Orejuela, que tomou um baile de Róger Guedes, ficou com uma das vagas... Se o São Paulo não tem nenhum lateral na base melhor que o fraquíssimo colombiano (eu duvido que não tenha), é melhor fechar Cotia! Só no intervalo, após a vaca ter atolado as quatro patas, Ceni trocou Orejuela. E sacou também Pablo Maia para as entradas de Caio Paulista e Luciano.
6) Luciano voltou para o segundo tempo após ter o seu nome pedido no intervalo pela torcida são-paulina. Chamou a atenção o fato de o Tricolor ter empatado com o badalado Palmeiras fora de casa com Luciano atrás de Wellington Rato, Calleri e David e, no Morumbi, apontado pela sua torcida e pelo grosso da crítica como favorito contra o Corinthians, Luciano tenha sido preterido por um meio-campo formado por Pablo Maia, Méndez e Nestor. É óbvio que, sem Orejuela, o São Paulo melhorou no segundo tempo, chegou a carimbar a trave de Cássio com Méndez e diminuiu com Luciano (na área, não de 10), mas o clássico já tinha dono! Se serve de consolo para os tricolores, o São Paulo "ganhou" a inútil posse de bola: 61% a 39%. Uhu!
7) Adson decidiu o clássico porque Nestor não fez a sua parte. Logo no início do confronto, o meia entrou livre na área e recuou para Cássio. Jogando fora de casa, sem a presença da Fiel, seria muito difícil o Corinthians construir uma vitória com tamanha facilidade se tivesse largado em desvantagem...
8) Cássio, o maior goleiro da história corinthiana com sobras, não deixou o São Paulo entrar no jogo, aparecendo sempre com segurança quando exigido. Na mais importante, impediu que David diminuísse para 2 a 1 no final do primeiro tempo. Ter um goleiro decisivo faz muita diferença! Vantagem que o São Paulo não tem desde que Ceni aposentou as luvas.
9) Corinthians e São Paulo, certamente, estarão nas quartas de final do Campeonato Paulista! Ambos na condição de favoritos! Até por isso, não são pequenas as chances de o Majestoso se repetir nas semifinais
10) Está cada vez mais difícil para os colonizados fanáticos (essa turma afetada que acha que só existe "Champions League" e não dá a mínima para o sentimento de arquibancada), manter o discurso que o torcedor não está nem aí para o Paulistão e blá-blá-blá. Como tem acontecido em todos os jogos envolvendo Corinthians, São Paulo e Palmeiras, não só os clássicos, o Morumbi recebeu um ótimo público para o Majestoso: 54.970 torcedores. A lamentar, mais uma vez, a torcida única, sinônimo de falência do Estado e de incompetência e preguiça das autoridades envolvidas.
Eu sou o Vitor Guedes e tenho um nome a zelar. E zelar, claro, vem de ZL! É nóis no UOL!
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