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Vitor Guedes

OPINIÃO

Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.

Bola apanha sem dó nem piedade no horroroso Lusa 0 x 0 Timão

Corinthians de Rafael Ramos e Portuguesa protagonizaram um empate nota 0 - Mateus Bonomi/AGIF
Corinthians de Rafael Ramos e Portuguesa protagonizaram um empate nota 0 Imagem: Mateus Bonomi/AGIF

Colunista do UOL

12/02/2023 18h01Atualizada em 12/02/2023 18h54

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10 pitacos de Portuguesa 0 x 0 Corinthians, empate medonho.

1) Portuguesa 0 x 0 Corinthians não decidiu nada. Agora é claro que, se repetirem o futebol apresentado em Brasília, a Lusa não escapa de voltar à Série A-2, e o Timão não chega à decisão do Paulistão.

2) A vitória contra o São Paulo por 2 a 1, após um grande primeiro tempo, é a exceção que confirma a regra: o Corinthians é um visitante tão inofensivo que não joga nada mesmo quando é "visitante" de mentirinha, como foi contra a "mandante" Lusa, no Mané Garrincha, em Brasília.

3) Róger Guedes, que vinha fazendo a diferença para o Corinthians no Paulistão, perdeu duas grandes chances: uma no primeiro tempo, outra no segundo, em seu último lance na partida antes de ser substituído por Romero. Aliás, o paraguaio ainda não fez um gol nem uma boa atuação desde o seu retorno.

4) Renato Augusto e Yuri Alberto, que fizeram muita falta na derrota alvinegra em São Bernardo, voltaram contra a Portuguesa. E folgaram dentro do (péssimo) gramado.

5) A Portuguesa entrou em campo sabendo que em caso de empate permaneceria na armagedônica zona da degola e fez cera desde o pontapé inicial, ô, pá. A torcida lusa, que há oito anos estava com saudade de ver seu time jogar contra o maior rival, continua com saudade.

6) Rafael Ramos, inexplicável indicação do Vítor Genro Preocupado Pereira, é muito fraco. Contra a Portuguesa, o português não comprometeu, que é o máximo que a Fiel pode esperar dele. Fagner precisava de um reserva com mais qualidade. O mesmo vale para Fábio Santos: Bidu, que foi uma tragédia em São Bernardo, é fraco de marré-marré.

7) Carlos Miguel, que jogou após Cássio _que fez o aquecimento e estava escalado_ ser vetado por virose, teve mais uma atuação segura, como todas as vezes que precisou atuar. Após a saída de Walter, o Corinthians encontrou um bom reserva e possível sucessor para Cássio, o maior goleiro da história do Corinthians.

8) É quase impossível um clube resistir a tentação de vender o seu mando por um dinheiro que jamais arrecadaria no seu mando. Dito isso, sem passar pano para a diretoria da Portuguesa, que impossibilitou a sua torcida de assistir ao clássico no Canindé, quem deveria legislar a respeito e proibir venda de mando é a entidade organizadora. Ou seja, a FPF, no Paulista, e a CBF, no Campeonato Brasileiro, deveria, por isonomia esportiva, proibir qualquer equipe de mandar qualquer jogo fora de sua praça.

9) O campeonato da Portuguesa, infelizmente para ela, ao contrário do que ocorreu nos melhores momentos de sua história, não é contra o Corinthians. O certame da Lusa, de sobrevivência, é contra a Ferroviária, próxima adversária. Da série "é quarta-feira", qualquer resultado que não seja uma vitória, no Canindé, praticamente sepulta a chance verde-encarnada de se manter na elite paulista.

10) Com a vitória sobre o Água Santa, o Palmeiras deu um passe gigantesco para acabar a fase de classificação como a melhor campanha no geral. Apesar disso, o Corinthians, para além da enorme rivalidade, a maior do estado, tem razões objetivas para precisar muito da vitória no Dérbi de quinta-feira, na Neo Química Arena: tentar ficar à frente do São Paulo para ter a vantagem do mando de campo numa eventual semifinal majestosa.

Eu sou o Vitor Guedes e tenho um nome a zelar. E zelar, claro, vem de ZL! É nóis no UOL!

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