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Vitor Guedes

OPINIÃO

Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.

Empate justo e emocionante: Corinthians e Palmeiras não mereciam perder

Renato Augusto e Raphael Veiga jogaram bem no justo 2 a 2 - Alexandre Schneider/Getty Images
Renato Augusto e Raphael Veiga jogaram bem no justo 2 a 2 Imagem: Alexandre Schneider/Getty Images

Colunista do UOL

16/02/2023 23h33Atualizada em 16/02/2023 23h33

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10 pitacos do emocionante Corinthians 2 x 2 Palmeiras

1) Futebol é apaixonante porque humilha os "exus-pranchetas" que tentam racionalizar um jogo que não é nem, graças a Deus, nunca será matemático. O empate do Palmeiras em 1 a 1, no final do primeiro tempo, veio no melhor momento corinthiano no jogo; quando o Corinthians igualou em 2 a 2, o Palestra controlava o placar e encaminhava a vitória. Que Dérbi!

2) Futebol é apaixonante parte 2: se o Corinthians tivesse perdido, Gil seria, possivelmente, apontado como vilão. E foi dele, com categoria de centroavante, que assinou e definiu o 2 a 2 definitivo!

3) Fernando Lázaro já fez muito mais do que Vítor Genro Preocupado Pereira. O Corinthians, que, com o fraco e mentiroso português, teve 0% em Dérbis, perdendo com a tática imbecil e imperdoável de poupar o time, voltou a enfrentar o rival de igual para igual! E fez o que não fez nenhuma vez em 2022: não perdeu! Vale lembrar que Lázaro também derrotou o São Paulo, o que também não aconteceu com o mentiroso VP.

4) Os dois gols de cabeça de Rony, antecipando Gil em ambos, têm os méritos óbvios de Raphael Veiga, que, nos dois casos, colocou a bola na medida para o camisa 10. Mas vale também sublinhar a participação decisiva de Abel Ferreira nos lances: no primeiro gol, taticamente, com a feliz ideia de abrir Endrick na esquerda e centralizar Rony, no segundo, na forte bola parada ensaiada.

5) Se Fernando Lázaro tem muito mérito pelo domínio corinthiano no primeiro tempo, surpreendendo com as escalações de Roni e Giuliano nos lugares de Fausto e Du Queiroz, o treinador errou na volta para o segundo tempo ao trocar Adson por Romero e ajudou o Palmeiras melhorar no clássico. A banca paga, a banca recebe!

6) Weverton teve uma atuação de goleiro de Copa do Mundo na Neo Química Arena. O paredão alviverde, que não tinha o que fazer na bomba de Róger Guedes e na finalização no contrapé de Gil, mostrou segurança, reflexo e velocidade para impedir gol contra de Murilo e apareceu também bem nas finalizações do ataque corinthiano.

7) Dudu e Yuri Alberto, de quem a galera palmeirense e a Fiel torcida esperam muito, estiveram abaixo do que podem. Aparentemente, ambos técnicos, foram mais prejudicados pelo gramado encharcado.

8) Renato Augusto foi eleito o craque do jogo. Na minha opinião, Rony, do Palmeiras, foi o melhor em campo. E Róger Guedes foi o melhor corinthiano.

9) O tradicional chilique de Abel Ferreira, de Gustavo Gómez e de boa parte do time do Palmeiras contra o apito não teve, como de hábito, razão de existir. O "pênalti" desejado pelos palmeirenses, em mão involuntária de Fábio Santos, claramente não existiu. Futebol, para a surpresa de muitos, não é queimada! A cínica turma que "só quer o bem do futebol" e blá-blá-blá, até o momento, não criticou a postura. Nem vai. Normal.

10) O Palmeiras, melhor campanha geral, vai decidir em casa até a final, no caso (provável) de ir avançando. O Corinthians, que vai decidir em casa contra São Bento ou Ituano, deve, se a lógica prevalecer, fazer a semifinal com o São Paulo, no Morumbi. E o mando, no Majestoso, pode fazer toda a diferença, apesar de a equipe de Fernando Lázaro ter recentemente quebrado o tabu na casa são-paulina.

Eu sou o Vitor Guedes e tenho um nome a zelar. E zelar, claro, vem de ZL! É nóis no UOL!

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** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do UOL