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Zico

EFE

Nome: 
Arthur Antunes Coimbra

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Nascimento: 
03/03/1953, no Rio de Janeiro (RJ)

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Peso: 70kg

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Altura: 1,72m

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Clubes: Flamengo (1971 a 1983); Udinese-ITA (1983 a 1985); Flamengo (1985 a 1990); Kashima Antlers-JAP (1991 a 1994)

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Títulos: Torneio Pré-Olímpico (1972); Campeonato Carioca (1972 / 1974 / 1978 / 1979 / 1981 / 1986); Campeonato Brasileiro (1980/1982/1983/1987); Libertadores da América (1981); Mundial Interclubes (1981)

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Copas: 3 (1978, 1982, 1986)

Para muitos, só Pelé, o grande astro do futebol mundial, foi melhor do que Zico no futebol brasileiro. O fato é que o Galinho de Quintino - apelido que recebeu por ser muito franzino e ter nascido em Quintino, subúrbio carioca - é com certeza o maior jogador da história do Flamengo.

Não apenas pelos 508 gols marcados como profissional pelo clube (729, levando em consideração os que ele anotou na escolinha do rubro-negro) e muitos títulos conquistados, de 1971 a 1990, quando enfim deixou o clube. Mas, principalmente, pelos lances geniais de sua carreira, tanto no Flamengo, como na Seleção Brasileira. Zico encantou os torcedores dentro de campo. Fora dele, teve um comportamento irrepreensível.

Desde muito cedo, Zico mostrava qualidades técnicas espetaculares, deixando claro que o seu futuro seria brilhante. O garoto franzino passou então por um processo de super-alimentação e muitos exercícios físicos para ficar encorpado e agüentar a violência dos zagueiros adversários. Zico iniciou sua longa carreira na Escolinha do Flamengo, em 1967, marcando dois gols na vitória de 4 x 3 sobre o Everest, pelo Campeonato Carioca da categoria. Seu primeiro título veio em 1969, quando conquistou o Carioca de Infantis.

A estréia entre os profissionais aconteceu no dia 29 de julho de 1971, na vitória de 2 x 1 sobre o Vasco, pela Taça Guanabara. Seu primeiro título no time principal foi conquistado em 1972, mesmo que só tenha participado de dois dos 27 jogos que o Flamengo disputou naquele Campeonato Carioca, quando o rubro-negro era dirigido por Zagallo.

Zico ganhou definitivamente a posição de titular dos profissionais em 1974, graças ao técnico Joubert Meira. Foi a consagração. Ele participou diretamente de todas as conquistas obtidas pelo Flamengo de 1974 a 1983 (quando deixou o clube e foi jogar por duas temporadas na Udinese da Itália) e de 1985 a 1990, período em que encerrou sua carreira no Flamengo.

Com os 508 gols que marcou, Zico se tornou o principal goleador do rubro-negro. Seus gols mais importantes foram marcados na final da Taça Libertadores, em 23 de novembro de 1981, quando o Flamengo derrotou o Cobreloa do Chile por 2 x 0, no Estádio Centenário, em Montevidéu, em jogo desempate.

Zico também sofreu muito com a violência dos zagueiros adversários. Seu maior carrasco foi o lateral-direito Márcio Nunes, do Bangu, que em 29 de agosto de 1985, pelo Campeonato Carioca, acertou uma entrada criminosa e totalmente sem propósito nos joelhos de Zico. O resultado foi devastador: o Galinho deixou o campo carregado, com torção nos joelhos direito e esquerdo, torção no tornozelo esquerdo, contusão na cabeça do perônio esquerdo e profundas escoriações na perna direita. Para se recuperar, Zico enfrentou três cirurgias, a segunda delas nos Estados Unidos.

Com muita obstinação, Zico superou essa fase difícil. Como prêmio, foi levado por Telê Santana para disputar a Copa do Mundo do México, em 1986. Jogou por alguns minutos contra Irlanda do Norte e Polônia. Contra a França, Zico entrou em campo e desperdiçou uma penalidade no tempo normal. O jogo terminou empatado em 1 x 1 e, na decisão por pênaltis, a França eliminou o Brasil, por 4 x 3. Zico também disputou as Copas de 78 (Argentina) e 1982 (Espanha). Nos campos espanhóis, foi um dos grandes craques da competição, fazendo uma parceria genial com Sócrates e Falcão.

Sua última partida oficial pelo Flamengo foi disputada em 2 de dezembro de 1989, em Juiz de Fora, Minas Gerais, quando o rubro-negro goleou o Fluminense por 5 x 0, pelo Campeonato Brasileiro. Zico marcou um gol, de falta. Jogou pela última vez com a camisa do Flamengo em 6 de fevereiro de 1990, numa grande festa de despedida, que reuniu o Flamengo e uma seleção formada por amigos jogadores. O jogo terminou empatado em 2 x 2, e ele não marcou. Em 1998, Zico foi auxiliar técnico de Zagallo na Copa do Mundo da França.

     

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