Ele tinha 280 kg, mas celular mudou sua vida. Hoje, corre maratonas nos EUA
Em 2012, Brian Flemming pesava mais de 280 kg, sofria de pressão alta, depressão e bebia em excesso. Neste final de semana, 174 kg mais magro, o norte-americano completou a Meia Maratona de Detroit, ganhando as manchetes internacionais.
A história foi contada nesta segunda-feira por jornais dos Estados Unidos e da Inglaterra. Até porque Flemming só passou a dedicar tempo e disposição à saúde a partir da amizade que desenvolveu com uma britânica, graças a um jogo online.
Flemming conheceu a britânica Jack Eastham no meio de 2012, enquanto jogava Draw Something, um aplicativo de celular onde usuários tentam identificar o que é desenhado por outros usuários. Os dois começaram a conversar fora do aplicativo, mas revelando poucos detalhes pessoais um do outro.
Flemming levou meses para comentar a respeito de seus problemas de saúde, e Eastham não reagiu bem. “Eu pensei: caramba, você é um cara de 30 anos (...). Você está se arrastando para baixo”, contou ela, segundo o jornal Daily Telegraph. A britânica, por sua vez, sofria de distrofia miotônica, que provoca atrofia muscular e que obriga o portador e trabalhar com frequência a musculatura.
Inspirado pelas palavras da nova amiga virtual, Flemming parou de beber, começou a se exercitar e fez mudanças drásticas em sua dieta – até então, o norte-americano consumia até 7 mil calorias por dia, mais do que 200% do necessário para uma alimentação saudável. Assim, passou a ingerir cereais, proteína magra, arroz e vegetais durante o dia.
Com a mudança de hábitos, o norte-americano conseguiu neste domingo correr sua primeira prova de longa duração. No final de semana, completou a Detroit Chevy Dealers International, de 21 km, em 2h53min. Na disputa, arrecadou dinheiro com patrocinadores, que doou para a pesquisa da distrofia miotônica, a mesma doença degenerativa da qual sofre sua amiga Jackie Eastham.
“Há milhares de pessoas que lidam com as coisas que eu lido”, disse Flemming, segundo o site Detroit Free Press. “Se eu contar minha história, eu posso ajudar e dar esperança às pessoas para que saibam que há sempre luz no fim do túnel. É fácil perder a esperança, mas quem sabe onde o destino vai te levar. No meu caso, acho que ganhei na loteria”, completou o norte-americano, que hoje divide seu tempo entre treinamentos e palestras motivacionais.
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