Federação de luge não acha culpados para morte de georgiano: "fatalidade"
Depois de semanas de investigação, a morte do georgiano Nodar Kumaritashvili não leva culpados específicos, segundo a Federação Internacional de Luge, que segue com sua versão de que o que ocorreu foi uma fatalidade. O competidor treinava para os Jogos Olímpicos de Inverno, em Vancouver, quando sofreu um grave acidente e morreu no dia da abertura da competição.
Segundo a entidade, “não houve uma única razão” para a morte, mas um misto de fatores. “O que aconteceu com Nadar foi um acidente fatal imprevisível”, disse a federação, em um comunicado divulgado nesta segunda-feira.
Segundo o secretário-geral Svein Romstad, “depois de uma análise profunda, nós concluímos que não havia um motivo único, mas uma série complexa de eventos relacionados entre si que levaram a esta tragédia.”
No acidente, Nodar participava de treino quando seu trenó perdeu o controle. Ele voou para fora da pista e bateu violentamente fora da pista, não resistindo aos ferimentos.
Na época, muito se falou das condições da pista. Ela era considerada uma das mais rápidas já feitas para a disputa de luge e bobsled, causando temor em muitos pilotos. Para a competição, a organização dos Jogos de Vancouver fez alterações e mudou a largada do percurso em algumas provas para garantir a segurança dos competidores, que não tiveram maiores problemas durante a disputa.
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