COI diz que prisão de integrantes do Pussy Riot não tem a ver com os Jogos
Duas integrantes da banda punk Pussy Riot foram presas e liberadas horas depois pela polícia russa em Sochi, na última terça-feira. O Comitê Olímpico Internacional se manifestou nesta quarta sobre o episódio através de seu diretor de comunicações, que disse não ver associação entre o incidente e os Jogos de Inverno
"Aconteceu em Sochi, mas entendo que o que aconteceu não está no contexto de protestos contra os Jogos", afirmou Mark Adams.
O diretor do COI ainda declarou que não acharia adequado qualquer tipo de manifestação das roqueiras em “território olímpico”.
"Nós não temos uma discussão diária do que pode ou não pode acontecer de manifestações dentro do Parque Olímpico. O que posso dizer é que se isso acontecesse seria completamente inapropriado", expressou o diretor do COI.
Maria Alyokhina e Nadezhda Tolokonnikova foram presas acusadas de roubo em Sochi, a apenas 30 quilômetros do principal centro de disputas dos Jogos de Inverno.
As integrantes do Pussy Riot mantêm uma linha de ativismo contra o governo do presidente russo Vladimir Putin. Em 2012 três delas foram presas após um protesto contra o líder político dentro de uma igreja ortodoxa de Moscou. As roqueiras foram condenadas e ficaram detidas por um ano e meio.
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