20/11/2009 - 10h57

Após vender parte das ações, Williams diz que manterá comando da equipe

Do UOL Esporte

Em São Paulo

Frank Williams (f) e Patrick Head fundaram a Williams em 1977

Frank Williams negou que a venda de uma parte de sua participação na Williams é um indício de que ele não comandaria mais a equipe que leva seu nome na Fórmula 1. O dirigente anunciou nesta sexta-feira que ele e o diretor de engenharia, Patrick Head, venderam uma parcela minoritária do time para uma empresa austríaca comandada pelo empresário e piloto amador Toto Wolff.

No entanto, Williams disse que manterá controle total da organização. “Não tenho nenhuma intenção de terminar meu envolvimento nesta companhia ou cessar minhas atividades na Fórmula 1”, falou o dirigente.

“Toto é um acionista minoritário. A empresa ainda está sob meu controle e não abrirei mão disso até eu morrer. Tenho 67 anos, e não viverei para sempre. Isso [a venda] se deu simplesmente porque quero tomar conta de alguns assuntos particulares. Nunca tirei um centavo deste empreendimento em 40 anos, e o tempo está passando rápido”, disse Frank Williams.

Williams revelou que a parte esportiva do time não será afetada após a venda de parte das ações. “Nada vai mudar. Adam Parr, nosso CEO, administra o negócio no dia-a-dia. Tenho grande interesse em trabalhar extensivamente com todos aqui a questão dos patrocinadores. Patrick [Head] ainda está muito envolvido, e vem trabalhar todos os dias”, disse o chefe da equipe Williams.

Segundo ele, o envolvimento de Wolff na equipe pode abrir portas para muitos patrocinadores, devido aos seus contatos empresariais. “Toto é um empresário muito esperto e tem criado e investido em um inúmeros negócios, para depois vendê-los com lucro. Seu envolvimento é benéfico para todos que apóiam o time, ou seja, nosso parceiros e membros da equipe”, disse o novo chefe de Rubinho Barrichello na Fórmula 1.

“Certamente, ele poderá ser muito útil na captação de novos patrocinadores. É uma área em que ele pode ser muito ativo, tenho certeza. Wolff disse que sua participação na Williams está “em torno de 10 a 49%”.