Flávio Briatore foi chefe da Renault, até o escândalo da batida proposital de Nelsinho Piquet em 2008
O ex-chefe da Renault Flavio Briatore pediu nesta terça-feira, a uma corte francesa, que o seu banimento definitivo do automobilismo seja revertido. Ele se apresentou a um tribunal e alegou que seus direitos de se defender com liberdade e justiça foram negados na ocasião.
A corte afirmou que espera alcançar um veredicto até o dia 5 de janeiro. Briatore ainda pediu um milhão de euros – cerca de R$ 3 milhões – por danos morais causados pela Federação Internacional de Automobilismo.
O italiano foi expulso da Fórmula 1 por ter sido considerado o mandante de uma batida proposital. Nelsinho Piquet colidiu sua Renault propositalmente em setembro de 2008, no GP de Cingapura. O beneficiado foi o companheiro do brasileiro, Fernando Alonso, que venceu a corrida, ajudado por uma entrada do safety-car.
“Meu cliente quer poder fazer o que quiser e quer retomar sua liberdade. Ele está calmo e determinado”, afirmou Philippe Ouakrat, advogado de Flavio Briatore, antes de ser ouvido no tribunal.
A defesa alega que a decisão de banir Briatore não foi feita por um júri imparcial, devido à ligação do então presidente da FIA Max Mosley com outros dirigentes. Se a punição for mantida, o italiano corre o risco de também ter de deixar seu papel de co-proprietário do clube inglês Queens Park Rangers, da Segunda Divisão.
Enquanto Briatore foi banido, o também integrante da Renault Pat Symonds foi suspenso por cinco anos. Os pilotos foram inocentados e a Renault sofreu apenas uma advertência.
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