Bruno Senna tira medidas no chassi Dallara, para o que pode ser o seu primeiro carro na Fórmula 1
O futuro da Campos Meta, equipe do brasileiro Bruno Senna na Fórmula 1, seria definido na última sexta-feira. Ou pagava o que devia para a construtora de chassis Dallara, ou ficava sem carro para a temporada. Mas o time espanhol ganhou um novo prazo, que vai até quarta-feira, dia 10.
É o que publicou neste sábado o jornal espanhol As, o mesmo que, um dia antes, alertava para o possível fracasso da Campos na negociação da dívida. Até porque a equipe sérvia Stefan GP também comprou direitos pelo chassi, e está de olho na vaga que poderia ser aberta com a desistência do time de Bruno Senna.
Assim, a estreia do sobrinho de Ayrton na categoria segue até quarta-feira. Segundo o As, o ex-piloto Adrian Campos, dono da equipe, precisará pagar algo em torno de 4 milhões de euros. A quantia seria arcada pelo empresário Tony Teixeira, que está prestes a se tornar acionista da Campos Meta.
É o que confirmou o presidente da federação espanhola de automobilismo, Carlos Garcia: “Até onde sei, o acordo com Teixeira está fechado, mas o que ocorre é que o dinheiro está demorando para chegar”.
O dirigente mostrou otimismo quanto à entrada da Campos na Fórmula 1: “Na Dallara, há grandes profissionais, que conhecem a trajetória de Adrian e as dificuldades de um projeto como este, então estou convencido de que farão o possível para encontrar uma solução”, completou.
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