UOL Esporte Fórmula 1
 
26/02/2010 - 10h01

Chefe da Campos revela que indiano pode ser parceiro de Bruno Senna

Do UOL Esporte
Em São Paulo

A novela sobre a Campos ganhou mais um capítulo com Colin Kolles, novo chefe da equipe, que apontou um novo possível nome para ser companheiro de Bruno Senna. Dias depois do boato sobre José Maria López e uma fusão com a USF1, o dirigente disse que a equipe está quase fechada com o indiano Karun Chandhok.

“Nós ficamos muito impressionados com a performance dele na GP2 e estamos perto de fechar um acordo. A Índia é um grande país e seria ótimo para o esporte ter um piloto indiano no grid”, disse Kolles à revista britânica Autosport, deixando transparecer o interesse político por trás da contratação.

"Nós estamos conversando com o Colin e esperamos confirmar o acordo logo. Nós nos conhecemos há anos e estamos impressionados com a determinação e a paixão dele para colocar o carro no grid do Bahrein", disse Vicky Chandhok, pai e agente do piloto.

Bruno Senna e Chandhok são velhos conhecidos da GP2, categoria que tem servido como acesso à Fórmula 1, e foram companheiros na iSport International, em 2008. O indiano, porém, não conta com muitos resultados relevantes no campeonato do qual o brasileiro foi vice-campeão, justamente há dois anos.

“Eu só vou poder comentar mais sobre isso daqui a alguns dias. Meu objetivo agora é ter certeza de que estaremos no grid no Bahrein, o que já seria uma grande conquista para nós”, disse Kolles.

Se a negociação for confirmada, Chandhok será o segundo indiano a pilotar na Fórmula 1. Narain Karthikeyan correu pela hoje extinta Jordan em 2005, sem muito sucesso.

Nos últimos dias, o nome que apareceu com mais força para a vaga na Campos foi o de José Maria López. O argentino tem contrato assinado com a USF1 e seria beneficiado por uma possível fusão entre as duas equipes, que sofrem com graves problemas financeiros. Max Mosley, em conversa com jornalistas britânicos na última quarta, declarou que aposta nesta hipótese.

A Autosport ainda levanta uma outra hipótese, mais prejudicial a Bruno Senna. A revista indica que sua permanência, que já foi confirmada por Jose Ramon Carabante, novo dono da Campos, ainda depende da aquisição de um novo patrocinador. No fim de 2009, o sobrinho do tricampeão mundial Ayrton Senna foi contratado mesmo sem o apoio de uma empresa porque os espanhois apostavam na força de seu sobrenome, que ainda não rendeu dividendos ao time.


 

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