01/03/2010 - 07h29

Dono da Red Bull diz que só o título interessa à equipe nesta temporada

Do UOL Esporte

Em São Paulo

A Red Bull mostrou que está realmente entre as favoritas ao título ao longo da pré-temporada

O dono da equipe Red Bull, Dietrich Mateschitz, disse que seu time precisa brigar pelo título da Fórmula 1 em 2010, já que agora faz parte da elite do campeonato. Em 2009, a equipe ficou com o segundo lugar em ambos os mundiais, perdendo para a Brawn GP, que teve um início de ano fulminante.

No entanto, a Red Bull era a equipe mais forte ao final da temporada, e pretende manter o bom momento lutando novamente pelo título neste ano. Para o dono da equipe, após um ano tão forte, só o título será suficiente em 2010.

“Temos uma expectativa realista de fazer progressos a cada ano. No ano passado queríamos chegar entre os três primeiros, e conseguimos. Este ano temos de brigar pelo campeonato, porque somos um dos três times mais fortes. O resto não depende de nós, mas sim das decisões da FIA, de erros de pilotos, confiabilidade do carro, entradas do safety car e outras coisas”, disse Mateschitz.

O dono da Red Bull acredita que a liberação dos difusores duplos atrapalhou seu time no ano passado, e disse que se não fosse por isso, Sebastian Vettel poderia ter ficado com o título.

“No início da temporada, éramos o único time sem difusor duplo que conseguia acompanhar a Brawn. Se você considerar que tivemos que reconstruir o carro, e que Vettel teve de cumprir uma penalização após Melbourne, poderíamos ter conquistado o título já no ano passado”, falou Mateschitz.

“Agora temos de continuar de onde paramos na temporada passada. Não há garantias quanto ao título, mas é nosso objetivo”, continuou o dono da Red Bull, que disse estar convencido de que Vettel e seu companheiro Mark Webber estão prontos para lutar pelo campeonato, e que a rivalidade entre os dois é uma boa coisa para o time.

“Dois pilotos com força equivalente não é problema, mas sim uma grande vantagem, porque ambos pressionam um ao outro para seus limites”, finalizou.