UOL Esporte Fórmula 1
 
07/03/2010 - 09h36

Cinco equipes opõem pilotos de gerações distintas na temporada da Fórmula 1

Da Folhapress
Em São Paulo

Nico Rosberg, 24, ainda nem havia mostrado interesse em seguir os passos do pai, o ex-campeão Keke, quando Michael Schumacher, 41, conquistava seu primeiro título na F-1.

Nico Hulkenberg, 22, começava a ser alfabetizado na escola de sua cidade, a pequena Emmerich, quando Rubens Barrichello, 37, alcançava a "maioridade" no esporte e fazia suas primeiras provas na categoria máxima do automobilismo.

A grande diferença de idade entre os companheiros de Mercedes e Williams, respectivamente, será vista em pelo menos outras três equipes no Mundial de F-1, que começa no próximo dia 14, no Bahrein.

Na Sauber, além da diferença de 16 anos entre Pedro de la Rosa e Kamui Kobayashi, o abismo está também na experiência da dupla. O espanhol estreou na categoria em 1999 e disputou quatro temporadas antes de se tornar piloto de testes da McLaren, posição que ocupou até o começo deste ano, quando acertou com a equipe suíça. Por outro lado, o piloto japonês fez apenas duas corridas na F-1, depois que Timo Glock, titular da Toyota em 2009, sofreu um acidente. Deu show e terminou a temporada com o status de revelação.

Na Lotus, que volta à categoria, a diferença não é tão grande como nos outros times: seis anos separam Jarno Trulli e Heikki Kovalainen. Apesar de o veterano italiano ter mais que o triplo de corridas disputadas, os dois têm um número em comum. Venceram um GP.

Mas o fato de pertencerem a diferentes gerações, porém, não significa que os mais velhos terão obrigatoriamente vantagem sobre os mais jovens.

A dupla da Red Bull é um exemplo disso. Em sua primeira temporada na equipe e com 21 anos durante metade do Mundial de 2009, Sebastian Vettel foi bastante superior ao colega, Mark Webber, 33.

Venceu quatro corridas contra duas do companheiro, fez quatro poles contra uma do australiano e terminou o campeonato como vice-campeão. Webber foi o quarto colocado.

Nas parcerias que começam neste ano, como a de Schumacher e Rosberg na Mercedes, a disputa promete ser acirrada.

Isso porque o jovem alemão vem de quatro temporadas pela Williams e quer mostrar que, agora em uma escuderia de ponta, tem condição de vencer.

Apesar de terem testado em dias separados durante a pré-temporada, que acabou há uma semana, em Barcelona, Rosberg teve melhores tempos que seu companheiro em duas das quatro sessões realizadas.

Na Williams, o abismo entre a experiência de Barrichello e a inexperiência de Hulkenberg ainda é uma incógnita.

Enquanto o brasileiro é o recordista de participações na categoria, com 285 GPs, o parceiro nunca fez uma prova na F-1.

Se o desempenho na pré-temporada servir como parâmetro, Barrichello terá de ficar atento. Nas quatro sessões das quais participaram (cada um em dias diferentes), Hulkenberg ficou em duas com tempos melhores que os do brasileiro.

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